Criptorquidia "" Ocorre quando o testículo não se encontra no fundo da bolsa escrotal, permanecendo no seu trajeto de descida embrionária, geralmente na região inguinal ou dentro do abdome. Incide em torno de 1% dos meninos em torno dos 6 meses de idade, podendo ser uni ou bilateral. O diagnóstico é dado pelo exame físico feito pelo pediatra ou cirurgião pediátrico. O tratamento hormonal geralmente é insatisfatório, sendo necessária a cirurgia para abaixar o testículo ao seu local habitual. Deve ser realizado em torno de 1 ano de idade, para evitar complicações tardias como atrofia, esterilidade e problemas psicológicos.

Hidrocele "" É a presença de líquido no interior da bolsa escrotal sendo freqUente nos primeiros meses de vida, com grande tendência para desaparecer espontaneamente na grande maioria dos casos até 12 meses de idade. Quando permanece ou aparece após esta época, tem indicação cirúrgica. Pode está acompanhada de hérnia inguinal.

Hipospádia "" É uma anomalia freqUente e se apresenta com o meato uretral terminando na parte ventral do pênis, seja na região do freio, no corpo peniano ou mesmo na bolsa escrotal. Pode está acompanhada de curvatura peniana e a criança urinar para baixo. O tratamento cirúrgico deve ser realizado pouco antes do menor completar 1 ano de vida e feito em único tempo operatório.

Torção do testículo "" Constitui-se numa emergência cirúrgica, pelo risco de necrose e perda do órgão. O quadro clínico é inchação e vermelhidão da bolsa escrotal, estando o testículo acometido, aumentado de volume, e muito doloroso. O diagnóstico e o tratamento cirúrgico devem ser imediatos.

Fimose "" É uma condição fisiológica ao nascer. Se permanecer após os 3 anos de idade e tiver muito prepúcio, indica-se a cirurgia. Os pacientes acometidos destas patologias têm boa recuperação pós-operatória com alta hospitalar precoce, geralmente no mesmo dia."