Artigos Médicos
Anomalias Congênitas Fetais - Importância do diagnóstico precoce
Tem sido cada vez mais frequente o diagnóstico de anomalias congênitas fetais através da ultrassonografia realizada na gestação. Há vinte e cinco anos, a morfologia fetal era praticamente ignorada até o momento do parto, muitas vezes pondo em risco ou agravando a saúde do recém-nascido pelo diagnóstico tardio de anomalias. Os avanços tecnológicos e, mais especificamente, a ultrassonografia obstétrica permitiram diagnosticar com precisão determinadas doenças que ocorrem durante a formação do novo ser, permitindo o planejamento do parto desde sua forma, local e data, bem como uma assistência ampla e de qualidade à criança durante e após o nascimento.
Nem todas as malformações diagnosticadas na gravidez são de tratamento cirúrgico, porém algumas delas necessitam ser operadas logo ao nascer, pois são incompatíveis com a vida. Outras requerem exames para melhor esclarecimento diagnóstico e programação terapêutica racional, quer clínica ou cirúrgica, posteriormente, após alta hospitalar.
As principais patologias diagnosticadas intra-útero são as obstruções do trato urinário determinando hidronefrose, do tubo digestivo, malformações da parede abdominal, hérnia diafragmática, gêmeos unidos, coleções líquidas, mielomeningocele, tumores císticos e sólidos, além de algumas anomalias pulmonares. A quantidade de líquido amniótico pode contribuir para o diagnóstico, por estar aumentado em obstruções altas do tubo digestivo e diminuído no deficiente funcionamento do aparelho urinário fetal.
Recomenda-se, de um modo geral, parto a termo e pronta assistência pós-natal nas diversas anomalias citadas. Diante destes casos, o obstetra tem importância fundamental na condução da gestação, estabelecendo uma interação com o ultrassonografista, pediatra e cirurgião pediátrico para esclarecimentos detalhados aos pais, além de permitir que eles participem e se conscientizem das decisões tomadas pela equipe médica.
Atualmente, o prognóstico da correção destas anomalias é muito bom, desde que não haja concomitantemente desordens cromossômicas e anomalias cardíacas graves associadas, do transporte da criança para hospital de referência, peso ao nascer, condições respiratórias durante e após o nascimento e das condições hospitalares que devem possuir uma UTI neonatal capacitada.
Nem todas as malformações diagnosticadas na gravidez são de tratamento cirúrgico, porém algumas delas necessitam ser operadas logo ao nascer, pois são incompatíveis com a vida. Outras requerem exames para melhor esclarecimento diagnóstico e programação terapêutica racional, quer clínica ou cirúrgica, posteriormente, após alta hospitalar.
As principais patologias diagnosticadas intra-útero são as obstruções do trato urinário determinando hidronefrose, do tubo digestivo, malformações da parede abdominal, hérnia diafragmática, gêmeos unidos, coleções líquidas, mielomeningocele, tumores císticos e sólidos, além de algumas anomalias pulmonares. A quantidade de líquido amniótico pode contribuir para o diagnóstico, por estar aumentado em obstruções altas do tubo digestivo e diminuído no deficiente funcionamento do aparelho urinário fetal.
Recomenda-se, de um modo geral, parto a termo e pronta assistência pós-natal nas diversas anomalias citadas. Diante destes casos, o obstetra tem importância fundamental na condução da gestação, estabelecendo uma interação com o ultrassonografista, pediatra e cirurgião pediátrico para esclarecimentos detalhados aos pais, além de permitir que eles participem e se conscientizem das decisões tomadas pela equipe médica.
Atualmente, o prognóstico da correção destas anomalias é muito bom, desde que não haja concomitantemente desordens cromossômicas e anomalias cardíacas graves associadas, do transporte da criança para hospital de referência, peso ao nascer, condições respiratórias durante e após o nascimento e das condições hospitalares que devem possuir uma UTI neonatal capacitada.
Wilberto Silva Trigueiro
CRM-PB: 871
Especialidade: Cirurgião pediátrico