Doença crônica que afeta cerca de 6% da população, os cálculos ou "pedras" nos rins são uns dos principais motivos de ida ao consultório do urologista. Além disso, são os causadores mais comuns da "cólica renal", quadro bastante frequente nas urgências clínicas.

Os cálculos, quando localizados nos rins, normalmente não são sintomáticos e são diagnosticados, na maioria das vezes, como achado de exames de imagem realizados por outras indicações. A dor provocada pela saída do cálculo é uma das mais intensas e ocorre pela passagem do mesmo pelo ureter até a bexiga, provocando obstrução parcial ou total ao fluxo da urina com consequente dilatação do trato urinário, ativando o mecanismo doloroso. Em geral, começa subitamente na região lombar e se irradia para a região inguinal, popularmente conhecida como "virilha" e genitália, podendo estar associada a náuseas e vômitos.

O melhor exame para diagnóstico é a tomografia de abdômen e pelve sem contraste, no entanto, existem indicações específicas para sua realização como sinais de infecção associada.

O tratamento do cálculo renal ou ureteral depende de variáveis como a localização, tamanho, densidade e sintomas do paciente.

As opções de tratamento vão desde a observação ambulatorial até procedimentos mais complexos como cirurgias, com destaque para aquelas minimamente invasivas, que são as mais indicadas por apresentarem resultados satisfatórios com recuperação rápida e segura.