Artigos Médicos
Prevenção do câncer intestinal: o presente e as esperanças
Apesar de se tratar de uma doença onde a prevenção é possível, nota-se uma elevação da incidência mundial de casos de câncer colorretal. Um forte argumento para tal afirmativa é o fato desta doença ser o resultado de uma interação entre fatores externos, como agentes dietéticos e ambientais, e não somente de elementos internos de natureza hereditária como se pensava no passado.
Quando falamos em prevenir, devemos lembrar da primeira regra básica, ou seja, a de mudança dos maus hábitos alimentares, dando-se preferência aos alimentos frescos, ricos em fibras e vitaminas com potencial antioxidante e não defumados. A melhoria do estilo de vida é também muito benéfica, incluindo a prática de exercícios físicos regulares e, sempre que possível, deve-se atender aos estímulos para evacuar.
A realização de exames complementares faz parte dos cuidados dispensados aos pacientes com queixas intestinais, com fatores de risco relevantes ou aqueles com sintomas inespecíficos em investigação, como uma anemia de causa indeterminada.
Em cerca de 70% dos casos ainda não é possível determinar os fatores que podem apresentar risco para tal patologia. Sabe-se, no entanto, que os pacientes com mais de 50 anos de idade com história familiar de neoplasia de intestino grosso ou ginecológico, história pessoal de pólipo ou de ter doença inflamatória intestinal de longa duração estão mais susceptíveis.
Os métodos de investigação incluem desde aqueles não invasivos, como a pesquisa de sangue oculto nas fezes, até a colonoscopia, método que mais satisfaz as expectativas do médico e do paciente. Este exame poderá visualizar todo o intestino grosso até o íleo terminal, localizar sangramento gastrintestinal, fazer o controle de neoplasias, realizar a retirada de pólipos e de lesões suspeitas. A disponibilidade deste exame proporciona o fácil acesso com elucidação diagnóstica precoce.
Não tão longínquo, esperamos ainda métodos mais simples para a prevenção do câncer colorretal, onde a genética ou a colonoscopia virtual possam ser nossos aliados nesta luta. "
Quando falamos em prevenir, devemos lembrar da primeira regra básica, ou seja, a de mudança dos maus hábitos alimentares, dando-se preferência aos alimentos frescos, ricos em fibras e vitaminas com potencial antioxidante e não defumados. A melhoria do estilo de vida é também muito benéfica, incluindo a prática de exercícios físicos regulares e, sempre que possível, deve-se atender aos estímulos para evacuar.
A realização de exames complementares faz parte dos cuidados dispensados aos pacientes com queixas intestinais, com fatores de risco relevantes ou aqueles com sintomas inespecíficos em investigação, como uma anemia de causa indeterminada.
Em cerca de 70% dos casos ainda não é possível determinar os fatores que podem apresentar risco para tal patologia. Sabe-se, no entanto, que os pacientes com mais de 50 anos de idade com história familiar de neoplasia de intestino grosso ou ginecológico, história pessoal de pólipo ou de ter doença inflamatória intestinal de longa duração estão mais susceptíveis.
Os métodos de investigação incluem desde aqueles não invasivos, como a pesquisa de sangue oculto nas fezes, até a colonoscopia, método que mais satisfaz as expectativas do médico e do paciente. Este exame poderá visualizar todo o intestino grosso até o íleo terminal, localizar sangramento gastrintestinal, fazer o controle de neoplasias, realizar a retirada de pólipos e de lesões suspeitas. A disponibilidade deste exame proporciona o fácil acesso com elucidação diagnóstica precoce.
Não tão longínquo, esperamos ainda métodos mais simples para a prevenção do câncer colorretal, onde a genética ou a colonoscopia virtual possam ser nossos aliados nesta luta. "
Simone Furtado Trajano
CRM-PB: 4905
Especialidade: Gastroenterologia, endoscopia digestiva e clínica médica