Artigos Médicos
Estrabismo: problema psico-social
"O estrabismo, também chamado de "olho torto", pode ocorrer em crianças ou adultos. A pessoa que apresenta desvio no olho corre o risco de ter uma postura anormal da cabeça, podendo levar a um torcicolo e problemas futuros na coluna. Além disso, a criança ou o adulto que apresenta um olho desviado pode ser motivo de apelidos e passar por constrangimentos na escola ou no trabalho, tornando-se assim uma pessoa com problemas psicológicos, tímida e/ou ter vergonha de ser vista, adquirindo muitas vezes posições de cabeça que escondam mais seu desvio ocular.
Outro problema social é a possível dificuldade que têm essas pessoas de conseguirem um emprego, pois com a crescente concorrência no mercado de trabalho, uma das coisas que é analisada pelas empresas é a aparência física de seus futuros funcionários, principalmente aqueles que ficam em contato direto com o público.
Na criança, o estrabismo, cuja prevalência está em torno de 2% a 4%, se torna mais grave, já que impede o desenvolvimento normal da visão. É como se o cérebro da pessoa "esquecesse" aquele olho desviado. Se não diagnosticado e tratado precocemente, as conseqUências são maléficas para a criança, que ficará sem enxergar bem por esse olho.
No adulto, onde o sistema visual já está maduro, o tratamento é a correção cirúrgica do estrabismo ou, em casos de visão dupla, funcional através do uso de prismas ou mesmo cirurgia corretora do desvio.
Devemos ficar atentos ao falso ou pseudo-estrabismo, que consiste em situações que podem levar o médico a pensar em desvios verdadeiros, como nos casos de Epicanto, larga distância entre as pupilas, miopia e exoftalmias unilaterais e na assimetria facial.
O tratamento do estrabismo, seja clínico ou cirúrgico, é mais eficaz quanto mais cedo for iniciado.
Outro problema social é a possível dificuldade que têm essas pessoas de conseguirem um emprego, pois com a crescente concorrência no mercado de trabalho, uma das coisas que é analisada pelas empresas é a aparência física de seus futuros funcionários, principalmente aqueles que ficam em contato direto com o público.
Na criança, o estrabismo, cuja prevalência está em torno de 2% a 4%, se torna mais grave, já que impede o desenvolvimento normal da visão. É como se o cérebro da pessoa "esquecesse" aquele olho desviado. Se não diagnosticado e tratado precocemente, as conseqUências são maléficas para a criança, que ficará sem enxergar bem por esse olho.
No adulto, onde o sistema visual já está maduro, o tratamento é a correção cirúrgica do estrabismo ou, em casos de visão dupla, funcional através do uso de prismas ou mesmo cirurgia corretora do desvio.
Devemos ficar atentos ao falso ou pseudo-estrabismo, que consiste em situações que podem levar o médico a pensar em desvios verdadeiros, como nos casos de Epicanto, larga distância entre as pupilas, miopia e exoftalmias unilaterais e na assimetria facial.
O tratamento do estrabismo, seja clínico ou cirúrgico, é mais eficaz quanto mais cedo for iniciado.
Silvana Trigueiro
CRM-PB: 4838
Especialidade: Oftalmologia