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Artigos Médicos
Obrigado, não quero fumar seu cigarro
Publicada em 27/05/2007 às 00h
Se você está em um ambiente fechado e alguém acende um cigarro, pode ter certeza que vai inalar durante cinco a dez minutos 4.720 substâncias, a maioria de alto poder nocivo em todos os tecidos e órgãos do corpo humano. E se você é portador de alguma alergia respiratória, certamente, vai conviver por alguns dias com os sintomas característicos da rinite, rino-sinusite ou asma brônquica. Algumas das substâncias contidas na fumaça do cigarro "" acroleína, aldeídos, formaldeídos, amônia "" agem diretamente na mucosa do aparelho respiratório estimulando a produção de secreção e provocando a tosse, os espirros, a obstrução nasal, o bronco-espasmo.
Não precisa, portanto, muita reflexão para concluir que não se constitui atitude saudável compartilhar o mesmo espaço com tabagistas. Torna-se também muito fácil deduzir que é urgente a necessidade de se fazer cumprir as muitas leis disponíveis que tentam proteger os não fumantes dos efeitos nocivos da fumaça do cigarro.
A mais importante delas, a lei federal 9.294 sancionada em 1996, estabelece a proibição nos ambientes fechados do uso de cigarros e similares em todo o território nacional. A determinação abrange, entre outros, repartições públicas, supermercados, shopping centers, bares, hotéis e restaurantes.
Os programas de combate ao tabagismo ao longo dos anos 80 e 90 conseguiram disseminar na sociedade a idéia de que fumar é um ato nocivo que compromete intensamente a saúde do tabagista. Cometeram, no entanto, o lapso de não informar devidamente sobre os riscos a que o fumante passivo está submetido, quando em contato involuntário com a fumaça do cigarro. O não cumprimento das leis em vigor está diretamente vinculado a essa realidade.
Fica o apelo para que esse 31 de maio, Dia Mundial Sem Tabaco, marque o início de uma tomada de consciência por parte da população não fumante, no sentido de fazer valer seu direito de respirar ar puro.
Não precisa, portanto, muita reflexão para concluir que não se constitui atitude saudável compartilhar o mesmo espaço com tabagistas. Torna-se também muito fácil deduzir que é urgente a necessidade de se fazer cumprir as muitas leis disponíveis que tentam proteger os não fumantes dos efeitos nocivos da fumaça do cigarro.
A mais importante delas, a lei federal 9.294 sancionada em 1996, estabelece a proibição nos ambientes fechados do uso de cigarros e similares em todo o território nacional. A determinação abrange, entre outros, repartições públicas, supermercados, shopping centers, bares, hotéis e restaurantes.
Os programas de combate ao tabagismo ao longo dos anos 80 e 90 conseguiram disseminar na sociedade a idéia de que fumar é um ato nocivo que compromete intensamente a saúde do tabagista. Cometeram, no entanto, o lapso de não informar devidamente sobre os riscos a que o fumante passivo está submetido, quando em contato involuntário com a fumaça do cigarro. O não cumprimento das leis em vigor está diretamente vinculado a essa realidade.
Fica o apelo para que esse 31 de maio, Dia Mundial Sem Tabaco, marque o início de uma tomada de consciência por parte da população não fumante, no sentido de fazer valer seu direito de respirar ar puro.
Sebastião de Oliveira Costa
CRM-PB: 1630
Especialidade: Pneumologia e Alergologia. Dr. Sebastião é presidente do Comitê de Tabagismo da Associação Médica da Paraíba e membro da Comissão de Tabagismo da Associação Médica Brasileira