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Artigos Médicos
Nunca foi tão fácil parar de fumar
Publicada em 30/05/2010 às 00h
Parei de fumar aos trinta anos. Mesmo assim, recebi de presente mais 10 anos de vida. Quem optou em parar aos 40 vai viver 8 anos a mais, e se você só conseguiu largar o cigarro com meio século de vida, ganhou mais 6. Já os sexagenários que resolvem abandonar o cigarro, vão acrescentar apenas 3 anos na sua expectativa de vida, em relação aos que continuam fumando.
Noves fora, a conta é a seguinte: como eu larguei o cigarro aos 30 anos e não aos 60, na verdade recebi um prêmio de 7 anos a mais de convivência com meus entes queridos. Esse raciocínio é resultado de um trabalho desenvolvido no Reino Unido durante 50 anos com 34 mil médicos fumantes, considerado o mais abrangente estudo já realizado sobre tabagismo.
Não se deve, no entanto, culpar os colegas ingleses que chegaram aos 60 anos curtindo um cigarrinho. Para se livrar das garras da nicotina, precisa transpor três barreiras: a genética (GEN CYP2A6), o condicionamento tabágico (ato repetido de levar o cigarro à boca) e o envolvimento psicoemocional produzido pela ação antidepressiva da nicotina. Não é à -toa que apenas seis "herois", em cada cem fumantes, conseguem fugir do cigarro usando apenas a velha e conhecida "força de vontade".
Toda essa conversa é para dizer que as coisas mudaram. Mudaram muito e pra melhor! Se os médicos ingleses sofriam para abandonar o cigarro, o fumante de hoje sequer precisa da ""força de vontade"". A convicção e a decisão de parar já são suficientes. Basta agendar uma consulta com o especialista e ele vai colocar à sua disposição um arsenal de produtos antitabaco que reduzem a vontade de fumar com muita competência. E se o tratamento incluir a Abordagem Cognitivo-Comportamental (ACC) pode ter certeza que o envolvimento psicoemocional também vai ser neutralizado. A junção dos dois métodos eleva para quase cem por cento o índice de sucesso.
Amanhã, 31 de maio, o mundo inteiro comemora o Dia Mundial sem Tabaco. Então, aproveite e comemore também com a família e os amigos sua decisão de parar de fumar. Vale a pena viver uns anos a mais na companhia dessas pessoas que torcem por você!
Noves fora, a conta é a seguinte: como eu larguei o cigarro aos 30 anos e não aos 60, na verdade recebi um prêmio de 7 anos a mais de convivência com meus entes queridos. Esse raciocínio é resultado de um trabalho desenvolvido no Reino Unido durante 50 anos com 34 mil médicos fumantes, considerado o mais abrangente estudo já realizado sobre tabagismo.
Não se deve, no entanto, culpar os colegas ingleses que chegaram aos 60 anos curtindo um cigarrinho. Para se livrar das garras da nicotina, precisa transpor três barreiras: a genética (GEN CYP2A6), o condicionamento tabágico (ato repetido de levar o cigarro à boca) e o envolvimento psicoemocional produzido pela ação antidepressiva da nicotina. Não é à -toa que apenas seis "herois", em cada cem fumantes, conseguem fugir do cigarro usando apenas a velha e conhecida "força de vontade".
Toda essa conversa é para dizer que as coisas mudaram. Mudaram muito e pra melhor! Se os médicos ingleses sofriam para abandonar o cigarro, o fumante de hoje sequer precisa da ""força de vontade"". A convicção e a decisão de parar já são suficientes. Basta agendar uma consulta com o especialista e ele vai colocar à sua disposição um arsenal de produtos antitabaco que reduzem a vontade de fumar com muita competência. E se o tratamento incluir a Abordagem Cognitivo-Comportamental (ACC) pode ter certeza que o envolvimento psicoemocional também vai ser neutralizado. A junção dos dois métodos eleva para quase cem por cento o índice de sucesso.
Amanhã, 31 de maio, o mundo inteiro comemora o Dia Mundial sem Tabaco. Então, aproveite e comemore também com a família e os amigos sua decisão de parar de fumar. Vale a pena viver uns anos a mais na companhia dessas pessoas que torcem por você!
Sebastião de Oliveira Costa
CRM-PB: 1630
Especialidade: Pneumologia e Alergologia. Dr. Sebastião é presidente do Comitê de Tabagismo da Associação Médica da Paraíba e membro da Comissão de Tabagismo da Associação Médica Brasileira