- Início
- Unidades
- Viver Melhor
- Artigos Médicos
- Influenza A (Gripe Suína)
Artigos Médicos
Influenza A (Gripe Suína)
Publicada em 26/07/2009 às 00h
O organismo do porco tem uma suscetibilidade toda especial para abrigar o vírus Influenza. Foi nesse ambiente que, em determinado momento, se encontraram o vírus da gripe humana, aviária e suína. Os três se reorganizaram geneticamente e deram origem ao A(H1N1), uma nova cepa do Influenza que infectou milhares de pessoas ao redor do mundo e que agora assumiu caráter de pandemia, conforme definição recente da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Em abril passado, quando a Dra. Margareth Chan, da OMS, anunciou (e alarmou) ao mundo o primeiro caso da gripe A, tinha duas fundamentadas preocupações: a nova cepa do H1N1 contém material genético do vírus da gripe aviária, que leva a óbito seis em cada dez que desenvolvem a doença; e o próprio H1N1, que nos obriga a lembrar da gripe espanhola, que em meados do século passado provocou a morte de 20 milhões de pessoas.
Felizmente, a evolução dos estudos epidemiológicos, desenvolvidos com os casos que foram surgindo no México e nos Estados Unidos, constatou que a taxa de letalidade (percentual de casos fatais em relação aos casos diagnosticados) está bem próxima da gripe sazonal que todo ano nos visita. A presença de febre repentina, dor de garganta, dores articulares, tosse e coriza são sintomas tão semelhantes aos da gripe comum que o diagnóstico diferencial só pode ser definido através de exame laboratorial especializado.
É importante ficar atento ao período de transmissibilidade, que pode ocorrer mesmo sem o infectado apresentar qualquer sinal da doença. A capacidade de infectar outra pessoa se estende até cinco dias após surgirem os primeiros sintomas.
Apesar dos cinco casos confirmados terem sido infectados fora do País, a Dra Diana Pinto, da Secretaria de Saúde da Paraíba, avisa que a chegada de uma epidemia da Gripe A em nosso Estado é uma questão de tempo! Mas nada de pânico! Está existindo um enorme descompasso entre o alarmismo produzido pela mídia e a real gravidade dessa virose. A capacidade de provocar casos fatais da Gripe A chega a ser menor do que a da gripe comum, que todo ano engrossa as estatísticas de mortalidade com 250 a 500 mil óbitos em todo o mundo.
Mesmo assim, não custa nada evitar aglomerações e, principalmente, lavar as mãos com frequência, atitudes simples, mas de grande importância na redução da transmissibilidade da doença!
Em abril passado, quando a Dra. Margareth Chan, da OMS, anunciou (e alarmou) ao mundo o primeiro caso da gripe A, tinha duas fundamentadas preocupações: a nova cepa do H1N1 contém material genético do vírus da gripe aviária, que leva a óbito seis em cada dez que desenvolvem a doença; e o próprio H1N1, que nos obriga a lembrar da gripe espanhola, que em meados do século passado provocou a morte de 20 milhões de pessoas.
Felizmente, a evolução dos estudos epidemiológicos, desenvolvidos com os casos que foram surgindo no México e nos Estados Unidos, constatou que a taxa de letalidade (percentual de casos fatais em relação aos casos diagnosticados) está bem próxima da gripe sazonal que todo ano nos visita. A presença de febre repentina, dor de garganta, dores articulares, tosse e coriza são sintomas tão semelhantes aos da gripe comum que o diagnóstico diferencial só pode ser definido através de exame laboratorial especializado.
É importante ficar atento ao período de transmissibilidade, que pode ocorrer mesmo sem o infectado apresentar qualquer sinal da doença. A capacidade de infectar outra pessoa se estende até cinco dias após surgirem os primeiros sintomas.
Apesar dos cinco casos confirmados terem sido infectados fora do País, a Dra Diana Pinto, da Secretaria de Saúde da Paraíba, avisa que a chegada de uma epidemia da Gripe A em nosso Estado é uma questão de tempo! Mas nada de pânico! Está existindo um enorme descompasso entre o alarmismo produzido pela mídia e a real gravidade dessa virose. A capacidade de provocar casos fatais da Gripe A chega a ser menor do que a da gripe comum, que todo ano engrossa as estatísticas de mortalidade com 250 a 500 mil óbitos em todo o mundo.
Mesmo assim, não custa nada evitar aglomerações e, principalmente, lavar as mãos com frequência, atitudes simples, mas de grande importância na redução da transmissibilidade da doença!
Sebastião de Oliveira Costa
CRM-PB: 1630
Especialidade: Pneumologia e Alergologia. Dr. Sebastião é presidente do Comitê de Tabagismo da Associação Médica da Paraíba e membro da Comissão de Tabagismo da Associação Médica Brasileira