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Artigos Médicos
Alergias do inverno
Publicada em 06/07/2012 às 13h11
O filme é reprise e o roteiro é sempre o mesmo. Chegam as chuvas e, com elas, os espirros, a coriza, o nariz obstruído, a tosse, o chiado e o cansaço, sintomas característicos da rinite alérgica e asma brônquica.
Os protagonistas dessa película sem graça atendem pelo nome de ácaros e fungos (mofo), e são coadjuvados pela participação competente das mudanças bruscas de temperatura. A fumaça dos fogos e das fogueiras atuando como figurante fecha o elenco.
O ácaro tem hábito noturno, não convive com a luz do sol e o fungo, quanto mais escuro melhor para se reproduzir. Redundante afirmar que os raios solares são sempre bem-vindos na casa do alérgico.
O quarto de dormir do rinítico e do asmático precisa ser bem iluminado e arejado. Quanto mais luz, menos ácaros, menos fungos, menos tosse, menos coriza, menos cansaço...
É indispensável acrescentar que os sintomas da rinite alérgica (espirros, coriza, congestão nasal) se confundem muito com os do resfriado comum, uma virose bastante frequente nessa época do ano e que, ao contrário da rinite, ocorre sempre acompanhado de febre (ou febrícula).
Atenção redobrada com a asma (tosse, cansaço, chiado), que pode ser grave e, muitas vezes, exige a intervenção médica imediata.
A asma e a rinite costumam andar de mãos dadas, guiadas pela mesma base alérgica. 80% dos asmáticos são riníticos e 30% dos portadores de rinite alérgica em algum momento vão desenvolver a asma brônquica.
Em qualquer um dos casos é sempre prudente agendar uma visita ao especialista.
Sebastião de Oliveira Costa
CRM-PB: 1630
Especialidade: Pneumologia e Alergologia. Dr. Sebastião é presidente do Comitê de Tabagismo da Associação Médica da Paraíba e membro da Comissão de Tabagismo da Associação Médica Brasileira