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Artigos Médicos
A adolescência e o tabagismo
Publicada em 23/08/2009 às 00h
A indústria tabageira trabalhou durante muito tempo com enorme competência para transformar o cigarro num símbolo de adultização, masculinidade e sucesso pessoal. Tinha um único objetivo: atrair o adolescente!
Os fabricantes de cigarros sabiam que esse momento da vida coincide com o processo de sedimentação da personalidade, fragilizando o jovem e tornando-o um potencial consumidor de seus produtos.
Ainda hoje, apesar de todas as campanhas de combate ao tabagismo conduzidas pelo serviços públicos e entidades representativas da sociedade civil, os adolescentes continuam enchendo os cofres dos "produtores de doenças e mortes". De cada 100 pessoas que entram na onda da nicotina, 90 estão na faixa etária de 12 a 19 anos.
O mais grave dessa história é que convencer um adolescente a parar de fumar, constitui-se tarefa para lá de árdua.
O jovem jamais vai absorver a ideia de que possa, daqui a quinze ou vinte anos, desenvolver um câncer de pulmão ou infarto do miocárdio. Além disso, os sintomas do tabagismo (pigarro, tosse, cansaço fácil, entre outros) só começam a surgir depois de 10 anos de dependência.
Essa realidade foi plenamente constatada através de um trabalho realizado em nosso consultório com 330 fumantes, que nos procuraram para largar o cigarro. Nenhum deles tinha menos de 20 anos de idade.
A abordagem cognitivo-comportamental, tratamento revolucionário do tabagismo, compreende e trabalha todas essas dificuldades do jovem fumante, mas o mais importante e urgente nesse momento é tentar desmistificar todo o simbolismo representado pelo cigarro, atrelando o hábito de fumar ao desgaste da beleza e ao péssimo desempenho nas práticas esportivas.
Próximo sábado, 29 de agosto "" Dia Nacional de Combate ao Tabagismo - é uma ótima oportunidade para que educadores, pediatras e, em especial, pais de família possam refletir com mais responsabilidade, para impedir que nossos adolescentes continuem caindo nas armadilhas da indústria tabageira.
Os fabricantes de cigarros sabiam que esse momento da vida coincide com o processo de sedimentação da personalidade, fragilizando o jovem e tornando-o um potencial consumidor de seus produtos.
Ainda hoje, apesar de todas as campanhas de combate ao tabagismo conduzidas pelo serviços públicos e entidades representativas da sociedade civil, os adolescentes continuam enchendo os cofres dos "produtores de doenças e mortes". De cada 100 pessoas que entram na onda da nicotina, 90 estão na faixa etária de 12 a 19 anos.
O mais grave dessa história é que convencer um adolescente a parar de fumar, constitui-se tarefa para lá de árdua.
O jovem jamais vai absorver a ideia de que possa, daqui a quinze ou vinte anos, desenvolver um câncer de pulmão ou infarto do miocárdio. Além disso, os sintomas do tabagismo (pigarro, tosse, cansaço fácil, entre outros) só começam a surgir depois de 10 anos de dependência.
Essa realidade foi plenamente constatada através de um trabalho realizado em nosso consultório com 330 fumantes, que nos procuraram para largar o cigarro. Nenhum deles tinha menos de 20 anos de idade.
A abordagem cognitivo-comportamental, tratamento revolucionário do tabagismo, compreende e trabalha todas essas dificuldades do jovem fumante, mas o mais importante e urgente nesse momento é tentar desmistificar todo o simbolismo representado pelo cigarro, atrelando o hábito de fumar ao desgaste da beleza e ao péssimo desempenho nas práticas esportivas.
Próximo sábado, 29 de agosto "" Dia Nacional de Combate ao Tabagismo - é uma ótima oportunidade para que educadores, pediatras e, em especial, pais de família possam refletir com mais responsabilidade, para impedir que nossos adolescentes continuem caindo nas armadilhas da indústria tabageira.
Sebastião de Oliveira Costa
CRM-PB: 1630
Especialidade: Pneumologia e Alergologia. Dr. Sebastião é presidente do Comitê de Tabagismo da Associação Médica da Paraíba e membro da Comissão de Tabagismo da Associação Médica Brasileira