A indicação da Acupuntura precede o nascimento. Durante o pré-natal, os futuros pais deveriam se submeter à Acupuntura visando equilibrar suas "energias", ou seja: aumentar a imunidade (leucócitos, linfócitos, interferon, anticorpos); equilibrar as taxas hormonais; tranqUilizar a mente, diminuindo a ansiedade, melhorando os níveis de serotonina, conduzindo a um sono reparador; melhorando as funções digestivas, proporcionando uma assimilação de nutrientes eficiente. Enfim, otimizando o funcionamento do organismo dos futuros pais no momento da fecundação.

Na gravidez, a Acupuntura está indicada no tratamento dos enjôos (náuseas e vômitos); nas ameaças de aborto; nas lombalgias; no controle da obesidade; nas infecções urinárias; e na anemia (estimula a produção de eritropoetina, hormônio que ativa a fabricação das hemáceas dentro dos ossos longos).

A Acupuntura patrocina um parto sem dor, porém não inibe as contrações, e se não houver dilatação suficiente (Distocia Uterina), ela dilata o colo. Nos casos em que se indique cesárea, pode-se optar por uma anestesia por Acupuntura (paciente não sente dor, mas continua consciente e sai da sala andando), sem expor o bebê aos anestésicos, e permitindo uma recuperação rápida da mãe.

Em Ginecologia, a Acupuntura está indicada no tratamento de Mioma Uterino (até 4,0 cm de diâmetro); Fibroadenoma benigno da mama; Corrimentos de repetição; T.P.M.; Dismenorréia; Endometriose; em todos os casos em que necessite estimular a imunidade (portadores do vírus do HPV, do Herpes etc); distúrbios hormonais.

Na Menopausa, a Acupuntura é boa para estimular estrógeno e progesterona (mesmo nas mulheres que não possuam ovários, pode-se estimular as glândulas suprarenais para produzi-los), evitando a reposição hormonal sintético que provoca diversos efeitos colaterais. Pelo exposto, afirmamos que a Acupuntura previne e trata doenças, permitindo uma melhor qualidade de vida.