Caros leitores, este é um artigo que visa atualizá-los das novas terapias relacionadas ao sistema musculoesquelético. Todos nós, ou algum conhecido, já passamos por um problema ortopédico: uma fratura, uma infecção óssea, uma falência da consolidação ou perda óssea devido a traumas graves. Diante deste fato, escrevo-lhes, objetivando trazer-lhes alguma informação adicional para seu tratamento ou a apresentação de novas terapias que buscam oferecer uma melhor qualidade de vida ou regeneração de uma condição limitante para o sistema osteomuscular.

O osso é um tecido único devido às suas características mecânicas, capacidade de autorreparação e produção de células-tronco hematopoiéticas ou derivadas da medula óssea. O processo de consolidação óssea é bastante complexo. Sendo constituído por três elementos fundamentais: células osteoprogenitoras, fatores de crescimento ou estimulação e um arcabouço estrutural. Ainda, dois elementos importantes são a estabilidade mecânica oferecida por implantes e a vascularização proveniente de vasos sanguíneos, promovendo um ambiente adequado para esta regeneração óssea.

Uma fratura e suas sequelas interferem em alguma destas etapas e são limitantes com grande impacto na vida do paciente e sua família. Além disso, os custos para o sistema público e privado são elevadíssimos.

Baseado nisso, muitas pesquisas têm sido realizadas neste segmento, com novas terapias sendo introduzidas na prática clínica, ou seja, sendo efetivamente empregadas para o tratamento de pacientes nos consultórios ortopédicos. Terapias celulares envolvendo células-tronco, fatores de crescimento ósseo, enxertos ósseos sintéticos e inclusive terapia genética. Procedimentos estes visando reparar o tecido ósseo comprometido e proporcionar o bem-estar dos pacientes, assim como seu retorno às atividades laborais e habituais da condição prévia ao traumatismo.

A medicina está em constante progresso e devemos buscar sempre alternativas para uma melhor qualidade de vida. A melhor opção é sempre se prevenir, evitando a exposição aos riscos de traumatismos. Entretanto, em algumas situações cabe ao especialista da área de traumatologia empregar os recursos disponíveis. Caso tenha alguma dúvida ou se interesse pelo tema, agende uma consulta com o especialista.