Além do vírus da gripe, existem vários outros tipos de vírus capazes de desenvolver doenças respiratórias com sintomas semelhantes. Ondas de febre, dor de cabeça, coriza, ardor na garganta, tosse, mal-estar e rouquidão, periodicamente, tomam as escolas, ambientes de trabalho e famílias. Alguns pensam que é gripe, outros resfriado; e a surpresa é que qualquer um dos tipos pode ser definido como virose. Muitos pacientes reagem com descrédito, porém o diagnóstico não pode ser outro: \"virose é qualquer infecção causada por vírus\".

Os vírus mais comuns são o influenza, adenovirus e rinovirus e possuem capacidade de agir em qualquer época do ano e em todos os lugares. Também têm facilidade de viajar pelo ar, a partir da saliva expelida pela tosse e espirro, atingindo os mais próximos e os que têm contato com superfícies contaminadas como maçanetas, e as mãos dos infectados, cujo aperto deve ser evitado.

Dos tipos citados, podemos identificar como mais ofensivo o vírus influenza, cuja sintomatologia é mais severa e tem maior possibilidade de gerar complicações, principalmente em idosos, crianças, grávidas e portadores de doenças crônicas, diabetes, disfunção renal, hemopatias etc.

A avaliação médica é necessária para identificar o grau de agressividade e as possíveis complicações da doença, sendo recomendado beber muito líquido e repouso, em conjunto com uma alimentação reforçada.

Para o vírus influenza, causador da gripe, a vacina tem grau máximo de recomendação e deve ser repetida anualmente. A dúvida de que a vacina provoca gripe, sendo este o grande medo da população, (tanto que, mesmo gratuita, os órgãos oficiais não atingem as metas), é infundado, pois não é feita do vírus vivo atenuado, e sim de pequenos fragmentos que não têm capacidade de reproduzir a doença. Portanto, não deixe de se vacinar para proteger sua saúde da doença viral e suas complicações, além do benefício de diminuir a disseminação da gripe, que tem caráter epidêmico e atinge grande parcela da população.