- Início
- Unidades
- Viver Melhor
- Artigos Médicos
- Hepatite C crônica: quem deve ser testado
Artigos Médicos
Hepatite C crônica: quem deve ser testado
Publicada em 09/09/2007 às 00h
A hepatite C é doença de alta ocorrência em todo o mundo e tem uma história natural desfavorável, pois cerca de 80% dos que se contaminam evoluem para a forma crônica, podendo desenvolver a cirrose e o câncer de fígado. Além disso, cursa de forma silenciosa, freqUentemente sem sinais ou sintomas que revelem sua presença no organismo. Não há ainda vacina.
A hepatite C se transmite pelo contato com sangue contaminado e a principal transmissão era por transfusão de sangue, mas atualmente os doadores são testados previamente. A principal forma de transmissão na atualidade é por meio do uso de drogas intravenosas ou inaladas/aspiradas, se houver contato com sangue contaminado no compartilhamento de seringas, agulhas ou outros instrumentos utilizados nesta prática. Pode haver transmissão na perfuração acidental com instrumentos contaminados de manicure, dentistas, piercings e tatuagens se a esterilização não for adequada, perinatal (no parto) e nos transplantes (se o doador estiver contaminado). A transmissão sexual é baixa entre parceiros fixos, e maior quando os parceiros são múltiplos.
Devem ser testados para saber se têm a doença quem usa ou usou drogas injetáveis mesmo uma única vez, portadores do vírus da AIDS (HIV), hemofílicos e qualquer pessoa que tenha recebido transfusões antes de 1993, hemodialisados, receptores de órgãos, crianças nascidas de mães com hepatite C, profissionais de saúde se tiveram ferimento com instrumentos ou contato direto com sangue contaminado, parceiro sexual de pessoa contaminada e pessoas com elevação crônica de enzimas hepáticas (AST=TGO e ALT=TGP).
A detecção objetiva identificar os portadores, estadiar a doença hepática e tratá-los, quando indicado.
A hepatite C se transmite pelo contato com sangue contaminado e a principal transmissão era por transfusão de sangue, mas atualmente os doadores são testados previamente. A principal forma de transmissão na atualidade é por meio do uso de drogas intravenosas ou inaladas/aspiradas, se houver contato com sangue contaminado no compartilhamento de seringas, agulhas ou outros instrumentos utilizados nesta prática. Pode haver transmissão na perfuração acidental com instrumentos contaminados de manicure, dentistas, piercings e tatuagens se a esterilização não for adequada, perinatal (no parto) e nos transplantes (se o doador estiver contaminado). A transmissão sexual é baixa entre parceiros fixos, e maior quando os parceiros são múltiplos.
Devem ser testados para saber se têm a doença quem usa ou usou drogas injetáveis mesmo uma única vez, portadores do vírus da AIDS (HIV), hemofílicos e qualquer pessoa que tenha recebido transfusões antes de 1993, hemodialisados, receptores de órgãos, crianças nascidas de mães com hepatite C, profissionais de saúde se tiveram ferimento com instrumentos ou contato direto com sangue contaminado, parceiro sexual de pessoa contaminada e pessoas com elevação crônica de enzimas hepáticas (AST=TGO e ALT=TGP).
A detecção objetiva identificar os portadores, estadiar a doença hepática e tratá-los, quando indicado.
Maria de Fátima Duques
CRM-PB: 2638
Especialidade: Gastroenterologista