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Artigos Médicos
Doenças do fígado na gestação
Publicada em 20/09/2009 às 00h
Durante a gestação, ocorrem modificações no organismo, incluindo as anatômicas (crescimento do útero ocupando espaço no abdome) e as fisiológicas (hormonais), entre outras. Algumas doenças hepáticas podem ocorrer neste período, surgindo durante a gravidez, relacionando-se a ela. Porém, a gestante pode já ser portadora de uma patologia hepática que descompensa durante a gestação, sendo necessário que, ao se detectar uma alteração nos exames relacionados ao fígado, haja um acompanhamento para constatar se esta mudança tem origem anterior ou se é uma doença hepática própria do período gestacional.
Atualmente, entre outros exames, já faz parte do pré-natal a avaliação sanguínea das enzimas hepáticas (ALT=TGP; AST=TGO; GGT), cuja elevação pode significar uma agressão ao fígado.
Além disso, exames que informem se a gestante é portadora de uma hepatite crônica pelo vírus B ou C são fundamentais, pois pode haver transmissão dessas doenças até mesmo antes do nascimento e no momento do parto. Neste ou logo após, há medidas como a imunoglobulina para hepatite B nos recém-nascidos de mães com hepatite B crônica.
As mães não vacinadas contra a hepatite B ou que não tenham ainda imunidade contra a doença devem se vacinar para evitar contaminação. Felizmente, a mãe com hepatite C raramente contamina a criança (exceto quando tem associação com o vírus da AIDS, o HIV), pois não há vacina ou medicação que se possa utilizar. Desaconselha-se, pois, engravidar sendo portadora de uma dessas hepatites virais crônicas.
Hepatopatias gestacionais incluem a colestase da gravidez, esteatose hepática aguda da gravidez, pré-eclâmpsia grave com comprometimento do fígado. Lista-se ainda uma série de doenças hepáticas pré-existentes. Portanto, atentar no pré-natal para alterações clínicas ou laboratoriais, que sugiram doença hepática, pode propiciar o uso de medidas na tentativa de prevenir complicações graves.
Atualmente, entre outros exames, já faz parte do pré-natal a avaliação sanguínea das enzimas hepáticas (ALT=TGP; AST=TGO; GGT), cuja elevação pode significar uma agressão ao fígado.
Além disso, exames que informem se a gestante é portadora de uma hepatite crônica pelo vírus B ou C são fundamentais, pois pode haver transmissão dessas doenças até mesmo antes do nascimento e no momento do parto. Neste ou logo após, há medidas como a imunoglobulina para hepatite B nos recém-nascidos de mães com hepatite B crônica.
As mães não vacinadas contra a hepatite B ou que não tenham ainda imunidade contra a doença devem se vacinar para evitar contaminação. Felizmente, a mãe com hepatite C raramente contamina a criança (exceto quando tem associação com o vírus da AIDS, o HIV), pois não há vacina ou medicação que se possa utilizar. Desaconselha-se, pois, engravidar sendo portadora de uma dessas hepatites virais crônicas.
Hepatopatias gestacionais incluem a colestase da gravidez, esteatose hepática aguda da gravidez, pré-eclâmpsia grave com comprometimento do fígado. Lista-se ainda uma série de doenças hepáticas pré-existentes. Portanto, atentar no pré-natal para alterações clínicas ou laboratoriais, que sugiram doença hepática, pode propiciar o uso de medidas na tentativa de prevenir complicações graves.
Maria de Fátima Duques
CRM-PB: 2638
Especialidade: Gastroenterologista