O Dia Mundial do Diabetes 2018, comemorado em 14 de novembro, teve como tema o Diabetes Mellitus e a Família, o que nos leva a refletir sobre duas realidades importantes.

Um fato diz respeito à importância do envolvimento dos familiares no tratamento das pessoas com diabetes. Crianças e adolescentes, que geralmente desenvolvem o tipo 1 da doença, naturalmente, contam com a participação maior da família, principalmente dos pais, uma vez que ainda não têm condições e maturidade para assumirem sozinhos as responsabilidades do tratamento. Este compreende controle da alimentação, aplicação de insulina e realização das glicemias capilares, assim como prática de atividade física.

No outro extremo da idade cronológica, encontram-se os idosos, geralmente portadores de Diabetes Mellitus tipo 2, muitos deles sem condições físicas ou cognitivas de realizar o autocuidado, necessitando do suporte e assistência dos familiares e cuidadores em relação à alimentação e administração correta da medicação, ainda mais quando precisam fazer uso de insulina.

Também para os jovens e adultos com capacidade plena de autocuidado, o apoio dos familiares mais próximos é de extrema importância para incentivar e colaborar na manutenção dos cuidados necessários ao tratamento do diabetes.

Outra questão que diz respeito à família de pessoas com Diabetes Mellitus tipo 2, a forma mais prevalente da doença, contando com cerca de 90% dos casos, é o fato de terem um risco aumentado para desenvolver o diabetes, particularmente os parentes em primeiro grau (irmãos e filhos). É importante que estas pessoas procurem tomar medidas preventivas que possam evitar ou postergar o aparecimento da doença. Estas medidas incluem a mudança do estilo de vida, com alimentação saudável e atividade física regular, procurando manter o peso dentro de uma faixa adequada.

A família deve estar unida também nos esforços para prevenção e controle do Diabetes Mellitus!