Diante das cobranças da pós-modernidade a cerca do universo feminino e de suas "autocobranças", nos deparamos em um dia a dia de consultório com uma crescente, quase epidêmica, queixa de queda de cabelos por parte das mulheres.

Em um tempo em que o "Ser Feminino" constitui-se sinônimo de "Super Mulher", dotada de dons e talentos que a fazem assumir responsabilidades múltiplas e desempenhá-las com louvor, vislumbramos, com uma "lente emocional", um ser humano afetivo e sensível, que requer cuidados e atenção... muitas vezes a "balança" tende ao desequilíbrio e as "luzes vermelhas" do corpo e/ou da alma começam a sinalizar que algo não vai bem.

As novas tendências de "saúde" ou "estilo de vida saudável" - tais como reposições de hormônios desnecessárias, uso de produtos para ganho de força muscular, dietas restritivas e atividades físicas excessivas em busca do utópico "corpo perfeito" - também têm sua parcela de contribuição na perda capilar.

Podemos, ainda, elencar o estresse emocional, uso de medicamentos, cirurgias ou partos, doenças internas, hereditariedade e agressões químicas à haste como fatores comumente implicados e valorizados em uma condição de queda capilar.

Combater o problema "às cegas" ou mediante automedicação, além de cansativo e frustrante, é muito pouco eficiente. Como já abordado, há inúmeros fatores envolvidos em uma queixa de queda capilar e, inclusive, é importante considerar a "queda fisiológica", onde há uma perda média de 100 fios/dia como parte do ciclo de crescimento capilar normal.

Diante de tantas considerações, torna-se imprescindível a procura por um especialista, dermatologista habilitado, que execute um diagnóstico preciso e, certamente, um tratamento adequado e promissor, restabelecendo, assim, não só os cabelos perdidos mas, acima de tudo, a autoestima.