Artigos Médicos
Maconha: pontos para reflexão
A maconha, do ponto de vista médico, apresenta inúmeros problemas de difícil solução e algumas utilidades terapêuticas. Extraída de uma planta de origem oriental, tem seu cultivo espalhado por todo o mundo, mas é proibida na maioria dos países por vários motivos, particularmente por ser uma substância alucinógena e depressora do sistema nervoso.
A revista "Chemical Research Toxicology" traz um artigo em seu número de dezembro onde pesquisadores canadenses demonstram que a fumaça da maconha tem mais substâncias tóxicas do que o cigarro comum. Por exemplo: quem fuma um cigarro de maconha fica exposto a uma quantidade de amônia equivalente a fumar uma carteira de cigarros, enquanto os níveis de cianeto de hidrogênio e de oxido nítrico - substâncias nocivas para os pulmões e coração - têm níveis três a cinco vezes superior.
Além disso, fumar maconha aumenta o risco de câncer de pulmão, de câncer de boca, entre vários outros. É preciso saber que o calor formado pelo cigarro fumado até o final contribui enormemente para a indução do câncer de língua e de lábio. Igual ao que ocorre com os fumantes passivos do cigarro comum, também os passivos da maconha poderão sofrer os mesmos efeitos deletérios.
No quesito específico de "não causa vício", existem inúmeras evidências científicas mostrando que a dependência da maconha lamentavelmente existe, além de que o seu uso é passo importante para o início de consumo de drogas mais fortes, a exemplo de cocaína, crack, etc. Problemas de infertilidade têm sido demonstrados pelo comprometimento na produção e na qualidade do espermatozóide.
Por outro lado, para as indicações médicas da maconha (inibir vômito na quimioterapia, reduzir dor ocular no glaucoma e melhorar apetite de doentes com AIDS em estágio avançado), existem drogas melhores, mais potentes e com eficácia comprovada; daí a sua não prescrição médica. Assim, usar maconha, por exemplo, para melhorar dor de cabeça traduz mais uma atitude irresponsável.
Por fim, caberá Ã sociedade dar a sua palavra final sobre o assunto.
A revista "Chemical Research Toxicology" traz um artigo em seu número de dezembro onde pesquisadores canadenses demonstram que a fumaça da maconha tem mais substâncias tóxicas do que o cigarro comum. Por exemplo: quem fuma um cigarro de maconha fica exposto a uma quantidade de amônia equivalente a fumar uma carteira de cigarros, enquanto os níveis de cianeto de hidrogênio e de oxido nítrico - substâncias nocivas para os pulmões e coração - têm níveis três a cinco vezes superior.
Além disso, fumar maconha aumenta o risco de câncer de pulmão, de câncer de boca, entre vários outros. É preciso saber que o calor formado pelo cigarro fumado até o final contribui enormemente para a indução do câncer de língua e de lábio. Igual ao que ocorre com os fumantes passivos do cigarro comum, também os passivos da maconha poderão sofrer os mesmos efeitos deletérios.
No quesito específico de "não causa vício", existem inúmeras evidências científicas mostrando que a dependência da maconha lamentavelmente existe, além de que o seu uso é passo importante para o início de consumo de drogas mais fortes, a exemplo de cocaína, crack, etc. Problemas de infertilidade têm sido demonstrados pelo comprometimento na produção e na qualidade do espermatozóide.
Por outro lado, para as indicações médicas da maconha (inibir vômito na quimioterapia, reduzir dor ocular no glaucoma e melhorar apetite de doentes com AIDS em estágio avançado), existem drogas melhores, mais potentes e com eficácia comprovada; daí a sua não prescrição médica. Assim, usar maconha, por exemplo, para melhorar dor de cabeça traduz mais uma atitude irresponsável.
Por fim, caberá Ã sociedade dar a sua palavra final sobre o assunto.
João Modesto Filho
CRM-PB: 973 / RQE 1026
Especialidade: Endocrinologista