Artigos Médicos
HPV - Uma epidemia
O HPV, apesar do grande destaque que recebe atualmente é uma doença conhecida desde a antigUidade. Popularmente, é chamada de verruga genital, condiloma acuminado ou crista de galo. Hoje, trata-se, praticamente, de uma epidemia, pois a quantidade de pacientes contaminados (principalmente entre 18 e 35 anos) pode chegar a mais de 20% da população.
O HPV é uma doença venérea, de fácil propagação, visto que em uma única relação sexual a possibilidade de se contrair o vírus é de mais ou menos 60%. O uso de preservativo diminui, mas não impede esta propagação, já que nestas condições só o pênis fica protegido, podendo haver contaminação do púbis e da bolsa escrotal. O vírus pode induzir ao aparecimento de câncer de colo uterino nas mulheres e de pênis nos homens.
Depois de contraída a infecção, apenas 20% dos pacientes apresentam as lesões num tempo que pode variar de 20 dias a até vários anos. Os outros 80% ficam com a infecção de forma subclínica, ou seja, podem transmitir o vírus, mas não aparece nenhuma verruga na região genital. Isto dificulta o monitoramento e o estudo desta doença nos seres humanos.
O diagnóstico é dado por exame físico simples ou por métodos como a penioscopia (homens), colposcopia (mulheres). Em ambos os sexos, nas lesões suspeitas, se faz biópsia ou captura híbrida de DNA (exame mais específico).
O tratamento pode ser realizado de várias formas como eletrofulguração da lesão, criocauterização e uso de ácido tricloroacético. Após o tratamento, ocorre desaparecimento das lesões em 70% das vezes. Em 30% dos pacientes, pode haver volta do problema. Por este motivos, homens e mulheres devem fazer acompanhamento anual para evitar risco de câncer de colo de útero e câncer de pênis.
O HPV é uma doença venérea, de fácil propagação, visto que em uma única relação sexual a possibilidade de se contrair o vírus é de mais ou menos 60%. O uso de preservativo diminui, mas não impede esta propagação, já que nestas condições só o pênis fica protegido, podendo haver contaminação do púbis e da bolsa escrotal. O vírus pode induzir ao aparecimento de câncer de colo uterino nas mulheres e de pênis nos homens.
Depois de contraída a infecção, apenas 20% dos pacientes apresentam as lesões num tempo que pode variar de 20 dias a até vários anos. Os outros 80% ficam com a infecção de forma subclínica, ou seja, podem transmitir o vírus, mas não aparece nenhuma verruga na região genital. Isto dificulta o monitoramento e o estudo desta doença nos seres humanos.
O diagnóstico é dado por exame físico simples ou por métodos como a penioscopia (homens), colposcopia (mulheres). Em ambos os sexos, nas lesões suspeitas, se faz biópsia ou captura híbrida de DNA (exame mais específico).
O tratamento pode ser realizado de várias formas como eletrofulguração da lesão, criocauterização e uso de ácido tricloroacético. Após o tratamento, ocorre desaparecimento das lesões em 70% das vezes. Em 30% dos pacientes, pode haver volta do problema. Por este motivos, homens e mulheres devem fazer acompanhamento anual para evitar risco de câncer de colo de útero e câncer de pênis.
João Alberto Lins Filho
CRM-PB: 3614
Especialidade: Urologista