O câncer de mama vem aumentando sua incidência nos últimos anos, sendo considerado hoje um verdadeiro problema de saúde pública. Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), estão previstos para o ano de 2011 cerca de 49.240 casos novos no país, sendo 550 destes apenas na Paraíba. É a neoplasia maligna mais frequente no sexo feminino.

Os fatores de risco mais envolvidos no câncer de mama são: idade precoce da primeira menstruação (antes dos 12 anos), menopausa tardia (após os 50 anos), idade tardia da primeira gestação (após os 30 anos), mulheres que nunca engravidaram, uso indiscriminado de reposição hormonal, história familiar de câncer de mama (especialmente parentes de primeiro grau), alcoolismo, tabagismo, obesidade e sedentarismo. Alguns destes fatores podem ser evitados, reduzindo, assim, o risco de aparecimento do câncer de mama.

O fato de não apresentar casos de câncer de mama na família não significa que a mulher esteja isenta de riscos, pois os casos de câncer de mama hereditário representam um percentual menor que os esporádicos (sem histórico familiar). As pacientes consideradas de risco, ou seja, aquelas que têm mãe ou irmã com câncer de mama devem ser avaliadas e acompanhadas, oferecendo-lhes um programa de rastreamento mais rigoroso e instituição de medidas profiláticas nos casos indicados.

Uma das maiores armas que temos contra o câncer de mama é o diagnóstico precoce, quando as chances de cura são bastante elevadas e são possíveis as cirurgias conservadoras. Toda mulher deve realizar a mamografia e exame clínico anualmente após os quarenta anos.

Portanto, estimular hábitos saudáveis como a prática de exercícios físicos, dieta com baixa ingesta de gorduras, evitar fumo e álcool podem ajudar a prevenir não só as doenças cardiovasculares como também o câncer de mama.