Artigos Médicos
Câncer de mama: diagnóstico precoce faz a diferença
A incidência do câncer de mama vem apresentando um crescimento contínuo nas últimas décadas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, por ano, ocorrem mais de um milhão de casos novos em todo o mundo, o que torna o câncer mais comum entre as mulheres.
Segundo estimativas do Ministério da Saúde, o número de casos novos de câncer de mama esperados para o Brasil neste ano de 2005 é de 49.470 casos, sendo cerca de 350 casos apenas aqui no nosso Estado. Apesar de serem identificados fatores ambientais ou comportamentais associados a um aumento de risco, não há uma maneira segura de se evitar o surgimento da doença, sendo o diagnóstico precoce a melhor medida para se evitar cirurgias mutilantes, preservar a qualidade de vida da paciente e até, em grande número de casos, se obter a cura, quando diagnosticado e tratado precoce e adequadamente.
Toda mulher deve fazer o auto-exame mensal, o exame clínico anual com um mastologista e a mamografia periódica a partir dos 40 anos de idade ou a partir dos 35 anos, se houver fatores de risco como história familiar de parentes de primeiro grau com câncer de mama.
Outros fatores que podem contribuir para elevar o risco de câncer de mama são primeira menstruação antes dos 11 anos, menopausa após os 55 anos, terapia de reposição hormonal, primeiro filho após os 35 anos, nuliparidade (sem filhos), dieta rica em gorduras animais, sedentarismo, tabagismo e alcoolismo.
Apesar de ter maior incidência após os 40 anos, pacientes mais jovens também devem estar alertas, uma vez que o número de casos em jovens vem aumentando. Diante de qualquer alteração como nódulos, saliências ou retrações, secreções pelo mamilo ou gânglios nas axilas, a paciente deve procurar um especialista. Vale ressaltar que a doença não é exclusiva do sexo feminino, acometendo o homem em cerca de 1% dos casos.
Infelizmente, o medo, o desconhecimento e a dificuldade de acesso aos serviços especializados têm levado ao diagnóstico tardio da doença, mantendo elevadas as taxas de mortalidade por câncer de mama no Brasil.
Segundo estimativas do Ministério da Saúde, o número de casos novos de câncer de mama esperados para o Brasil neste ano de 2005 é de 49.470 casos, sendo cerca de 350 casos apenas aqui no nosso Estado. Apesar de serem identificados fatores ambientais ou comportamentais associados a um aumento de risco, não há uma maneira segura de se evitar o surgimento da doença, sendo o diagnóstico precoce a melhor medida para se evitar cirurgias mutilantes, preservar a qualidade de vida da paciente e até, em grande número de casos, se obter a cura, quando diagnosticado e tratado precoce e adequadamente.
Toda mulher deve fazer o auto-exame mensal, o exame clínico anual com um mastologista e a mamografia periódica a partir dos 40 anos de idade ou a partir dos 35 anos, se houver fatores de risco como história familiar de parentes de primeiro grau com câncer de mama.
Outros fatores que podem contribuir para elevar o risco de câncer de mama são primeira menstruação antes dos 11 anos, menopausa após os 55 anos, terapia de reposição hormonal, primeiro filho após os 35 anos, nuliparidade (sem filhos), dieta rica em gorduras animais, sedentarismo, tabagismo e alcoolismo.
Apesar de ter maior incidência após os 40 anos, pacientes mais jovens também devem estar alertas, uma vez que o número de casos em jovens vem aumentando. Diante de qualquer alteração como nódulos, saliências ou retrações, secreções pelo mamilo ou gânglios nas axilas, a paciente deve procurar um especialista. Vale ressaltar que a doença não é exclusiva do sexo feminino, acometendo o homem em cerca de 1% dos casos.
Infelizmente, o medo, o desconhecimento e a dificuldade de acesso aos serviços especializados têm levado ao diagnóstico tardio da doença, mantendo elevadas as taxas de mortalidade por câncer de mama no Brasil.
Jeane Sandra Nogueira
CRM-PB: 4258
Especialidade: Mastologista