Artigos Médicos
Pé plano valgo
Uma das maiores causas de consultas em ortopedia e pediatria está relacionada com pés planos, mais pelo aspecto estético de pé "chato" do que pelas raras alterações funcionais como dor. Algumas doenças - a exemplo de deformidades congênitas, doenças inflamatórias, infecciosas e neuro-musculares traumáticas - podem ocasionar um pé sem arco plantar longitudinal (pé chato). Entretanto, essas patologias não são freqUentes.
Cabe ao médico diferenciar o pé plano normal do patológico. O pé plano fisiológico está presente em 95% das crianças entre 18 meses e 5 anos e é considerado normal. A conduta nestes pacientes é de observação periódica em intervalos de seis meses. Não se deve utilizar botas ortopédicas, palmilhas ou outras invenções bizarras por tratar-se de pés normais.
Aqueles pacientes que, apesar de possuírem um pé normal, utilizam botas ortopédicas começam a apresentar problemas, pois estes são calçados altos, duros, reforçados e, geralmente, muito pesados, não permitindo uma marcha normal. Principalmente, se levarmos em conta o fato destas crianças ainda não terem uma marcha definida, normal, em termos de coordenação motora, pois seu sistema nervoso central ainda encontra-se em desenvolvimento (maturação). Outras medidas, como exercícios fisioterápicos, danças, caminhar na areia e outras crendices populares a respeito, são totalmente infundadas e sem comprovação científica.
Como proceder? Procure um especialista. Ele poderá dizer se seu filho é portador de um pé plano fisiológico ou patológico."
Cabe ao médico diferenciar o pé plano normal do patológico. O pé plano fisiológico está presente em 95% das crianças entre 18 meses e 5 anos e é considerado normal. A conduta nestes pacientes é de observação periódica em intervalos de seis meses. Não se deve utilizar botas ortopédicas, palmilhas ou outras invenções bizarras por tratar-se de pés normais.
Aqueles pacientes que, apesar de possuírem um pé normal, utilizam botas ortopédicas começam a apresentar problemas, pois estes são calçados altos, duros, reforçados e, geralmente, muito pesados, não permitindo uma marcha normal. Principalmente, se levarmos em conta o fato destas crianças ainda não terem uma marcha definida, normal, em termos de coordenação motora, pois seu sistema nervoso central ainda encontra-se em desenvolvimento (maturação). Outras medidas, como exercícios fisioterápicos, danças, caminhar na areia e outras crendices populares a respeito, são totalmente infundadas e sem comprovação científica.
Como proceder? Procure um especialista. Ele poderá dizer se seu filho é portador de um pé plano fisiológico ou patológico."
Jânio Dantas Gualberto
CRM-PB: 4382
Especialidade: Ortopedia e traumatologia