Artigos Médicos
Doenças oculares mais frequentes no verão
Com a chegada do verão, as pessoas se expõem mais, frequentam piscinas, praias, cinemas etc. e assim ficam mais predispostas ao surgimento de conjuntivites e outras doenças infecciosas. A conjuntiva é a membrana que reveste o globo ocular e as pálpebras e sua inflamação denomina-se conjuntivite. Sendo assim, recomenda-se lavar sempre as mãos e evitar colocá-las sobre os olhos. A conjuntivite caracteriza-se pelo aparecimento de edema palpebral, vermelhidão e secreção.
A história do paciente é muito importante para determinar o agente etiológico (agente causador da doença). A conjuntivite bacteriana não tem relação com raça ou idade. Os agentes mais comuns são o staphilococcus aureus, strepitococcus pneumoniae e hemophillus influenza. O paciente deve ser questionado quanto a resfriados recentes, infecções das vias aéreas superiores, sinusites etc. A doença geralmente evolui para cura no período de 7 dias. Ele é orientado a fazer limpeza frequente da secreção com água boricada, usar lágrimas artificiais e compressas para alívio dos sintomas. A prescrição de antibióticos fica a critério do médico.
Também comum é o aparecimento de lesões na córnea, que é uma estrutura transparente que se localiza na parte mais anterior dos olhos. Estudos mostram que lesões causadas pelos raios ultravioletas nos olhos são cumulativas e podem aumentar o risco de aparecimento precoce de doenças oculares como catarata, degeneração macular e pterígio.
Estudos recentes relatam que 97% da radiação UV é absorvida pela porção anterior do olho e pequena parte pode alcançar a retina, daí a necessidade de usar óculos que absorvam os raios UVA e UVB, chapéus de abas largas e bonés. Nunca se deve olhar diretamente para o sol, pois pode haver queimadura da mácula responsável pela visão central. Mesmo de olhos fechados evite a exposição direta ao sol, pois a radiação atravessa as pálpebras atingindo o cristalino que se localiza sobre a mácula. É bom evitar exposição entre as 10 e 16 horas, tempo em que a radiação UV é mais intensa.
A história do paciente é muito importante para determinar o agente etiológico (agente causador da doença). A conjuntivite bacteriana não tem relação com raça ou idade. Os agentes mais comuns são o staphilococcus aureus, strepitococcus pneumoniae e hemophillus influenza. O paciente deve ser questionado quanto a resfriados recentes, infecções das vias aéreas superiores, sinusites etc. A doença geralmente evolui para cura no período de 7 dias. Ele é orientado a fazer limpeza frequente da secreção com água boricada, usar lágrimas artificiais e compressas para alívio dos sintomas. A prescrição de antibióticos fica a critério do médico.
Também comum é o aparecimento de lesões na córnea, que é uma estrutura transparente que se localiza na parte mais anterior dos olhos. Estudos mostram que lesões causadas pelos raios ultravioletas nos olhos são cumulativas e podem aumentar o risco de aparecimento precoce de doenças oculares como catarata, degeneração macular e pterígio.
Estudos recentes relatam que 97% da radiação UV é absorvida pela porção anterior do olho e pequena parte pode alcançar a retina, daí a necessidade de usar óculos que absorvam os raios UVA e UVB, chapéus de abas largas e bonés. Nunca se deve olhar diretamente para o sol, pois pode haver queimadura da mácula responsável pela visão central. Mesmo de olhos fechados evite a exposição direta ao sol, pois a radiação atravessa as pálpebras atingindo o cristalino que se localiza sobre a mácula. É bom evitar exposição entre as 10 e 16 horas, tempo em que a radiação UV é mais intensa.
Janete Machado Alves Montenegro
CRM-PB: 1040
Especialidade: Oftalmologista