Artigos Médicos
Pressão arterial alta e rim
A pressão arterial (dentro das artérias) depende de dois componentes: a resistência das paredes dos vasos e o volume de sangue circulante. Quando há aumento de um desses componentes ou dos dois, surge a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), que é caracterizada por elevação constante da pressão arterial, sempre acima de 140 por 90 mmHg (14 por 9). A forma mais freqUente (mais ou menos 95%) na população em geral é a idiopática, assim denominada porque não se sabe sua origem, apenas que há uma tendência hereditária e que o estresse, a vida sedentária e a ingestão excessiva de sódio (sal) são fatores ambientais capazes de desencadeá-la. A importância desse tipo de HAS advém da sua alta prevalência na população em geral (15% a 20% na faixa etária dos 30 aos 50 anos e aumento à medida que a idade progride) e das complicações em órgãos vitais como coração, cérebro e rins.
Na atualidade, a segunda maior causa de insuficiência renal crônica é a HAS. Uma vez atingidos, os rins lançam mão de mecanismos auto-protetores que, por outro lado, aumentam a pressão e conseqUentemente contribuem para a progressão da insuficiência renal e das complicações cardíacas e cerebrais, formando-se assim um ciclo vicioso, que somente é impedido com o uso correto de medicamentos anti-hipertensivos. Contudo, nem toda pessoa com aumento da pressão arterial terá insuficiência renal. Pessoas hipertensas, com descontrole pressórico, ou com níveis de pressão muito elevados ou picos hipertensivos (aumento exagerado e súbito da pressão arterial) freqUentes, adicionados à dislipidemia, obesidade, resistência à insulina ou diabetes mellitus declarado, estão mais propensas ao desenvolvimento de insuficiência renal crônica. Aliás, a junção de HAS aos três últimos fatores citados caracteriza a Síndrome Metabólica, entidade nosológica que está aumentando em todo mundo.
O intervalo de tempo entre a elevação da pressão e o surgimento da insuficiência renal varia, porém são necessários vários anos. Neste ínterim, o controle da hipertensão é crucial através da junção de medidas dietéticas que visam diminuir o sódio, as gorduras e os carboidratos, mudança do estilo de vida com o objetivo de minimizar o estresse e o sedentarismo, como também o uso correto do medicamento anti-hipertensivo. Há um grande número de hipertensos (pessoas com pressão alta) que não segue a prescrição médica, com isso se expondo ao descontrole pressórico e picos hipertensivos; há prescrições em doses e intervalos inadequados; e, também, os medicamentos similares que, por não terem controle de qualidade, possuem quantidades insuficientes e não controlam a pressão arterial.
Na atualidade, a segunda maior causa de insuficiência renal crônica é a HAS. Uma vez atingidos, os rins lançam mão de mecanismos auto-protetores que, por outro lado, aumentam a pressão e conseqUentemente contribuem para a progressão da insuficiência renal e das complicações cardíacas e cerebrais, formando-se assim um ciclo vicioso, que somente é impedido com o uso correto de medicamentos anti-hipertensivos. Contudo, nem toda pessoa com aumento da pressão arterial terá insuficiência renal. Pessoas hipertensas, com descontrole pressórico, ou com níveis de pressão muito elevados ou picos hipertensivos (aumento exagerado e súbito da pressão arterial) freqUentes, adicionados à dislipidemia, obesidade, resistência à insulina ou diabetes mellitus declarado, estão mais propensas ao desenvolvimento de insuficiência renal crônica. Aliás, a junção de HAS aos três últimos fatores citados caracteriza a Síndrome Metabólica, entidade nosológica que está aumentando em todo mundo.
O intervalo de tempo entre a elevação da pressão e o surgimento da insuficiência renal varia, porém são necessários vários anos. Neste ínterim, o controle da hipertensão é crucial através da junção de medidas dietéticas que visam diminuir o sódio, as gorduras e os carboidratos, mudança do estilo de vida com o objetivo de minimizar o estresse e o sedentarismo, como também o uso correto do medicamento anti-hipertensivo. Há um grande número de hipertensos (pessoas com pressão alta) que não segue a prescrição médica, com isso se expondo ao descontrole pressórico e picos hipertensivos; há prescrições em doses e intervalos inadequados; e, também, os medicamentos similares que, por não terem controle de qualidade, possuem quantidades insuficientes e não controlam a pressão arterial.
Isabel Barroso Augusto Formiga
CRM-PB: 1850
Especialidade: Nefrologista