Artigos Médicos
Transtornos de Tics e estigma
Os transtornos de Tics são crônicos e acabam por provocar estigmas nas crianças e adolescentes. A grosso modo, temos a Síndrome de Tourette, que pode iniciar aos 4 anos de idade e acompanhar a pessoa até o final da vida. Temos também os Tics crônicos que se diferenciam de Tourette por não apresentar os dois tipos de Tics (motores e vocais), que, em Tourette, vão aparecendo de maneira progressiva. Em formas mais graves, a criança e o adolescente chegam a falar palavras obscenas, involuntariamente, a latir, andar em círculos, etc.
Os Tics podem ser motores (piscar os olhos, balançar o pescoço, tocar nos cabelos); e vocais (grunir, dizer palavrões, tossir). São movimentos involuntários e repetitivos, geram muito incômodo. Estas crianças ou adolescentes podem ser alvo de bullying. Mandados para coordenação e punidos, acabam tendo desempenho escolar sofrido.
Existe tratamento e controle do quadro, que é exacerbado por pressões ambientais e situações psicossociais como bullying e mal-desempenho escolar. Uma psicoterapia, o uso de medicação adequada e um trabalho na escola e família podem fazer com que a criança e o adolescente tenham uma vida normal. Sabemos que é um transtorno crônico e pode haver fases de remissão e exacerbação. Por isso, temos que fazer um trabalho de enfrentamento destas exacerbações, retirando qualquer estigma e preconceito do portador do transtorno.
Em 1964, uma saudosa e famosa atriz, Elizabethe Montgomery, encantou o mundo com o seriado "A feiticeira". Quem se lembra da Samantha? Pois bem, seu famoso movimento do nariz é um Tic, que a atriz Elizabethe Montgomery carregou até o fim da vida.
Ela não tinha Tourette, que é bem mais grave, mais nem por isso um problema menor, se tratarmos e concomitantemente lutarmos contra o preconceito. Viva Elisabethe Montgomery e todos os portadores de Tics. Quem sabe eles não façam magias para tornar nosso mundo menos violento e preconceituoso.
Os Tics podem ser motores (piscar os olhos, balançar o pescoço, tocar nos cabelos); e vocais (grunir, dizer palavrões, tossir). São movimentos involuntários e repetitivos, geram muito incômodo. Estas crianças ou adolescentes podem ser alvo de bullying. Mandados para coordenação e punidos, acabam tendo desempenho escolar sofrido.
Existe tratamento e controle do quadro, que é exacerbado por pressões ambientais e situações psicossociais como bullying e mal-desempenho escolar. Uma psicoterapia, o uso de medicação adequada e um trabalho na escola e família podem fazer com que a criança e o adolescente tenham uma vida normal. Sabemos que é um transtorno crônico e pode haver fases de remissão e exacerbação. Por isso, temos que fazer um trabalho de enfrentamento destas exacerbações, retirando qualquer estigma e preconceito do portador do transtorno.
Em 1964, uma saudosa e famosa atriz, Elizabethe Montgomery, encantou o mundo com o seriado "A feiticeira". Quem se lembra da Samantha? Pois bem, seu famoso movimento do nariz é um Tic, que a atriz Elizabethe Montgomery carregou até o fim da vida.
Ela não tinha Tourette, que é bem mais grave, mais nem por isso um problema menor, se tratarmos e concomitantemente lutarmos contra o preconceito. Viva Elisabethe Montgomery e todos os portadores de Tics. Quem sabe eles não façam magias para tornar nosso mundo menos violento e preconceituoso.
Hermano José Falcone de Almeida
CRM-PB: 3982
Especialidade: Psiquiatra infantil