O colesterol é um tipo de gordura do sangue que vem da alimentação e também é produzido pelo fígado. As partículas LDL (colesterol ruim) e HDL (colesterol bom) são as mais importantes no manuseio da dislipidemia (alteração das gorduras do sangue).

O colesterol LDL, quando aumentado, pode depositar nas paredes das artérias (vasos sanguíneos), levar à obstrução e, consequentemente, causar angina, infarto, AVC (derrame cerebral) e outras doenças em outros órgãos do corpo humano. Por outro lado, o colesterol HDL tem efeito inverso, pois atua evitando o depósito do colesterol ruim e, dessa forma, prevenindo as ocorrências dos eventos cardiovasculares. A principal maneira de descobrir se o colesterol está alterado é através do exame de sangue realizado após jejum de 12 horas, pois quando ele está alto não costuma causar sintomas.

O tratamento com medicamento do colesterol alto deve ser realizado sempre por orientação médica. Já o tratamento que não inclui o uso de medicamentos, denominado mudança no estilo de vida, é tão ou mais importante que o uso de medicamentos e tem o objetivo de prevenir e/ou ajudar na redução do colesterol alto.

Para reduzir o colesterol ruim (LDL) e aumentar o colesterol bom (HDL), deve-se perder peso (para os obesos), reduzir alimentos gordurosos de origem animal (principalmente carne vermelha gordurosa e carnes processadas e leite e derivados integrais), reduzir alimentos que contenham gordura trans (presente nos produtos industrializados como biscoitos, bolos confeitados e salgadinhos), aumentar a ingestão de alimentos vegetais como saladas, frutas, grãos e óleos como azeite de oliva, canola ou girassol e realizar atividade física regularmente.

Portanto, o controle das alterações no colesterol sanguíneo é muito importante para reduzir o risco de doenças cardiovasculares. Além disso, devem ser controladas outras doenças que também contribuem para o risco cardiovascular, incluindo a pressão alta e diabetes, e também o hábito de fumar.