Artigos Médicos
Leptospirose - o perigo aumenta com as chuvas
Período de chuvas, perigo de leptospirose, doença que tem uma estreita relação com épocas de enchentes.
A leptospirose acomete especialmente pessoas do sexo masculino, atingindo o grupo etário de 20 a 49 anos devido à maior exposição nos ambientes de trabalho, sobretudo, envolvendo atividades agrícolas ou pecuárias. Nas cidades, trabalhadores das redes de esgotos, lixeiros e da construção civil são mais vulneráveis a contrair a infecção. A presença do rato nessas situações contribui decisivamente para o aparecimento de várias enfermidades: leptospirose, hepatite, febre tifóide e entero-infecções.
A leptospirose é uma doença infecciosa aguda, febril, não contagiosa, de instalação súbita, causada por bactérias, com quadros clínicos leves e formas graves. A contaminação humana ocorre através da pele e mucosas, quando o indivíduo entra em contato com água ou lama, infectada pela urina do rato. O rato é capaz de eliminar a bactéria viva na urina, durante meses ou por toda a sua vida.
O quadro clínico se inicia com febre elevada, atingindo 39 a 40 graus, calafrios, dor de cabeça, dores musculares intensas, principalmente nos músculos das pernas (batata das pernas), náusea ou vômitos e nos quadros graves, icterícia acentuada (pele amarelada) hemorragias e eliminação de pequena quantidade urinária. Em alguns casos, há presença de lesões na pele, manchas ou petéquias.
As complicações podem ocorrer em poucas horas com a instalação da insuficiência renal, e a presença de hemorragias. A doença pode ser confundida com hepatite, dengue, febre tifóide, septicemia, colecistite, febre amarela e malária; estas duas últimas mais freqUentes nos estados do norte do País.
A confirmação do diagnóstico clínico é feito através dos exames laboratoriais. O tratamento das formas graves exige a hospitalização.
Ainda não há vacina disponível.
A leptospirose acomete especialmente pessoas do sexo masculino, atingindo o grupo etário de 20 a 49 anos devido à maior exposição nos ambientes de trabalho, sobretudo, envolvendo atividades agrícolas ou pecuárias. Nas cidades, trabalhadores das redes de esgotos, lixeiros e da construção civil são mais vulneráveis a contrair a infecção. A presença do rato nessas situações contribui decisivamente para o aparecimento de várias enfermidades: leptospirose, hepatite, febre tifóide e entero-infecções.
A leptospirose é uma doença infecciosa aguda, febril, não contagiosa, de instalação súbita, causada por bactérias, com quadros clínicos leves e formas graves. A contaminação humana ocorre através da pele e mucosas, quando o indivíduo entra em contato com água ou lama, infectada pela urina do rato. O rato é capaz de eliminar a bactéria viva na urina, durante meses ou por toda a sua vida.
O quadro clínico se inicia com febre elevada, atingindo 39 a 40 graus, calafrios, dor de cabeça, dores musculares intensas, principalmente nos músculos das pernas (batata das pernas), náusea ou vômitos e nos quadros graves, icterícia acentuada (pele amarelada) hemorragias e eliminação de pequena quantidade urinária. Em alguns casos, há presença de lesões na pele, manchas ou petéquias.
As complicações podem ocorrer em poucas horas com a instalação da insuficiência renal, e a presença de hemorragias. A doença pode ser confundida com hepatite, dengue, febre tifóide, septicemia, colecistite, febre amarela e malária; estas duas últimas mais freqUentes nos estados do norte do País.
A confirmação do diagnóstico clínico é feito através dos exames laboratoriais. O tratamento das formas graves exige a hospitalização.
Ainda não há vacina disponível.
Francisco Orniudo Fernandes
CRM-PB: 1396
Especialidade: Infectologia