Artigos Médicos
Hanseníase
A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa, de evolução lenta e crônica, que se manifesta principalmente através de sintomas dermato-neurológicos. Apresenta lesões na pele e nos nervos periféricos, principalmente nos olhos, mãos e pés, e tem como agente etiológico a microbacterium leprae, que tem tropismo para a pele e para os nervos.
É uma doença endêmica encontrada na Ãsia, Ãfrica e América do Sul. A Ãndia é o país mais atingido do mundo; em segundo lugar vem o Brasil. Na América Latina, nosso país está em primeiro lugar, com 85% dos casos. São registrados cerca de 44 mil casos novos por ano no Brasil. A Paraíba teve 956 em 2006; foram estimados 633 casos em 2007 no Estado e 12.245 no Nordeste, segundo dados preliminares do Ministério da Saúde.
O Brasil apresenta uma taxa de prevalência de 4,68 casos por 10 mil habitantes. A Paraíba tem média endemicidade, porém tem alto coeficiente de detecção de casos novos. A incidência entre menores de 15 anos é de 10% dos casos.
A hanseníase tem um período de incubação longo de 3 a 5 anos, havendo relato de 7 meses até 20 anos. O bacilo instala-se na pessoa infectada, podendo se multiplicar, em média durando de 11 a 16 dias após ser expelido pela respiração de um doente virgem de tratamento.
O homem é considerado a fonte única de infecção e o contágio se dá através de uma pessoa portadora do bacilo e virgem de tratamento.
A principal via de eliminação do bacilo e a porta de entrada no organismo são as vias aéreas superiores - trato respiratório. Apresenta quatro formas clínicas: 1- Indeterminada; 2 - Tuberculóide; 3 - Dimorfa; e 4 - Virchowiana.
As duas primeiras são não contagiantes e as duas últimas contagiantes.
A hanseníase tem como característica clínica principal a falta de sensibilidade das lesões (anestesia ou dormência). O tratamento é feito em seis meses para as formas não contagiantes e 12 meses para as contagiantes. Tem 100% de cura com poliquimioterapia específica.
É uma doença endêmica encontrada na Ãsia, Ãfrica e América do Sul. A Ãndia é o país mais atingido do mundo; em segundo lugar vem o Brasil. Na América Latina, nosso país está em primeiro lugar, com 85% dos casos. São registrados cerca de 44 mil casos novos por ano no Brasil. A Paraíba teve 956 em 2006; foram estimados 633 casos em 2007 no Estado e 12.245 no Nordeste, segundo dados preliminares do Ministério da Saúde.
O Brasil apresenta uma taxa de prevalência de 4,68 casos por 10 mil habitantes. A Paraíba tem média endemicidade, porém tem alto coeficiente de detecção de casos novos. A incidência entre menores de 15 anos é de 10% dos casos.
A hanseníase tem um período de incubação longo de 3 a 5 anos, havendo relato de 7 meses até 20 anos. O bacilo instala-se na pessoa infectada, podendo se multiplicar, em média durando de 11 a 16 dias após ser expelido pela respiração de um doente virgem de tratamento.
O homem é considerado a fonte única de infecção e o contágio se dá através de uma pessoa portadora do bacilo e virgem de tratamento.
A principal via de eliminação do bacilo e a porta de entrada no organismo são as vias aéreas superiores - trato respiratório. Apresenta quatro formas clínicas: 1- Indeterminada; 2 - Tuberculóide; 3 - Dimorfa; e 4 - Virchowiana.
As duas primeiras são não contagiantes e as duas últimas contagiantes.
A hanseníase tem como característica clínica principal a falta de sensibilidade das lesões (anestesia ou dormência). O tratamento é feito em seis meses para as formas não contagiantes e 12 meses para as contagiantes. Tem 100% de cura com poliquimioterapia específica.
Francisca Estrela Dantas Maroja
CRM-PB: 1200
Especialidade: Dermatologista