O câncer de pele é o tipo de câncer mais comum e corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no país, sendo estimado o surgimento de mais de 130 mil casos novos ao ano. A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células da pele. Estas células se dispõem formando camadas e, de acordo com a camada afetada, definimos os diferentes tipos de câncer. Os três mais comuns são o carcinoma basocelular (camada basal), o carcinoma espinocelular (camada espinhosa) e o melanoma (melanócitos que são as células responsáveis pela cor da pele), sendo este último o mais raro e agressivo.

O câncer de pele é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, pessoas com pele clara e naquelas com doença cutânea prévia. A radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento de tumores cutâneos. Desse modo, devemos evitar a exposição excessiva ao sol ou o uso de câmaras de bronzeamento. A predisposição genética é outro fator importante, portanto familiares de pacientes diagnosticados devem se submeter a exames periódicos.

Devemos ficar atentos a lesões de pele que mudam de cor ou textura, têm bordas irregulares ou crescem. Além disso, manchas ou feridas que não cicatrizam, apresentando coceira ou sangramento, também são suspeitas. Mesmo sem nenhum sinal suspeito, uma visita ao dermatologista ao menos uma vez por ano deve ser feita, pois estas lesões podem surgir em áreas difíceis de serem visualizadas pelo paciente. O diagnóstico precoce é essencial para o tratamento e cura do câncer de pele.

No próximo sábado (7), teremos a campanha nacional de prevenção do câncer de pele com atendimento gratuito por dermatologistas no período da manhã em João Pessoa, no Hospital Universitário Lauro Wanderley e no Hospital São Vicente de Paula; e em Campina Grande, no Hospital Universitário Alcides Carneiro.