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As mudanças da pele na maturidade - Parte 1

Publicada em 08/08/2014 às 17h

As preocupações com o envelhecimento são tão antigas quanto a origem da própria humanidade. A pele, como qualquer outro órgão do corpo, passa por este processo fisiológico, que deve ser encarado de forma natural. Alguns cuidados e orientações são fundamentais para aliar saúde e bem-estar nesta época da vida.

O idoso apresenta uma série de alterações na pele decorrentes principalmente de dois fatores: o próprio processo de envelhecimento cutâneo e as agressões do meio ambiente (como álcool, fumo, drogas, poluição e, especialmente, a radiação solar). Estas alterações dependem também da predisposição genética de cada um, do tipo de pele e da intensidade da exposição ao sol ao longo da vida.

Pessoas de pele clara, por exemplo, tendem a apresentar lesões mais precocemente que as de pele mais escura. Áreas do corpo expostas ao sol (face, pescoço, dorso das mãos e antebraços) apresentam também lesões mais acentuadas e alterações na cor, como o aparecimento de manchas brancas ou acastanhadas. A pele exposta perde o brilho, fica áspera ao tato, apergaminhada e amarelada.

Dentre as maiores preocupações, está o câncer de pele, mais comum nesta faixa etária. Devemos ficar atentos aos sinais de alerta: feridas que não cicatrizam; uma pinta/sinal com bordas irregulares, que cresceu, mudou de cor, tem várias cores ou sangra. Portanto, o exame clínico dermatológico anual é recomendado.

Flávia Estrela Maroja Marinho

Flávia Estrela Maroja Marinho

CRM-PB: CRM 6430

Especialidade: Dermatologia

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