Artigos Médicos
Moscas Volantes
As moscas volantes ou "Floaters" são alterações visuais que se manifestam sob forma de pequenos pontos escuros, manchas, filamentos, círculos ou teias de aranha que parecem mover-se na frente de um ou de ambos os olhos, sendo percebidas mais facilmente durante a leitura ou quando se olha fixamente para uma parede vazia. A denominação moscas volantes vem do latim, pois há mais de dois mil anos, na Roma antiga, as pessoas já usavam a expressão ""muscae volitantes"" para descrever esse problema oftalmológico.
Causas - Com o processo natural de envelhecimento, o vítreo - fluído gelatinoso que preenche o globo ocular - contrai-se, podendo se separar da retina em alguns pontos, sem que isto cause obrigatoriamente danos à visão. As moscas volantes são proteínas ou minúsculas partículas de vítreo condensado, tecnicamente chamados grumos, formadas quando o vítreo se solta da retina. Embora pareçam estar na frente do olho, na realidade, elas estão flutuando no vítreo, dentro do olho. Nem sempre as moscas volantes interferem na visão. Porém, quando passam pela parte central da visão, as partículas bloqueiam a luz e lançam sombras na retina, a parte posterior do olho, onde se formam as imagens.
Grupos de Risco e Diagnóstico - As moscas volantes ocorrem com maior freqUência após os 45 anos, mas podem aparecer desde os 18 anos. São mais comuns entre as pessoas que têm miopia, as que se submeteram à cirurgia de catarata ou ao tratamento com YAG Laser e também entre as que sofreram uveíte (inflamação dentro do olho). Durante o exame oftalmológico, o médico oftalmologista será capaz de detectar este tipo de alteração através da realização de Mapeamento de Retina, que deve ser feito periodicamente nos pacientes que apresentam moscas volantes.
Tratamento - Caso as moscas volantes não se encontrem relacionadas a um problema sério, como rasgos na retina, não será necessário tratamento. Com o passar do tempo, elas tendem a diminuir. Mas, se as moscas volantes estiverem associadas a um rasgo na retina, o mesmo deve ser selado com laser ou por crioterapia, a fim de evitar o descolamento da retina, o que pode ocasionar cegueira."
Causas - Com o processo natural de envelhecimento, o vítreo - fluído gelatinoso que preenche o globo ocular - contrai-se, podendo se separar da retina em alguns pontos, sem que isto cause obrigatoriamente danos à visão. As moscas volantes são proteínas ou minúsculas partículas de vítreo condensado, tecnicamente chamados grumos, formadas quando o vítreo se solta da retina. Embora pareçam estar na frente do olho, na realidade, elas estão flutuando no vítreo, dentro do olho. Nem sempre as moscas volantes interferem na visão. Porém, quando passam pela parte central da visão, as partículas bloqueiam a luz e lançam sombras na retina, a parte posterior do olho, onde se formam as imagens.
Grupos de Risco e Diagnóstico - As moscas volantes ocorrem com maior freqUência após os 45 anos, mas podem aparecer desde os 18 anos. São mais comuns entre as pessoas que têm miopia, as que se submeteram à cirurgia de catarata ou ao tratamento com YAG Laser e também entre as que sofreram uveíte (inflamação dentro do olho). Durante o exame oftalmológico, o médico oftalmologista será capaz de detectar este tipo de alteração através da realização de Mapeamento de Retina, que deve ser feito periodicamente nos pacientes que apresentam moscas volantes.
Tratamento - Caso as moscas volantes não se encontrem relacionadas a um problema sério, como rasgos na retina, não será necessário tratamento. Com o passar do tempo, elas tendem a diminuir. Mas, se as moscas volantes estiverem associadas a um rasgo na retina, o mesmo deve ser selado com laser ou por crioterapia, a fim de evitar o descolamento da retina, o que pode ocasionar cegueira."
Fernando Gadelha
CRM-PB: 5494
Especialidade: Oftalmologista