Artigos Médicos
Anestesia na Criança
Vários conceitos mudaram nas últimas décadas em anestesia pediátrica. A criança por não ser um "adulto pequeno" tem características próprias, anatômicas e fisiológicas que devem ser levadas em consideração quando são submetidas a procedimentos cirúrgicos ou diagnósticos sob anestesia. Técnicas foram aperfeiçoadas tornando o ato anestésico bastante seguro quando observados alguns parâmetros específicos da criança.
As proporções anatômicas são relevantes na hora da intubação traqueal. O controle da temperatura corporal é outro fator de extrema importância durante procedimentos cirúrgicos em salas geralmente com temperatura muito baixas, para evitar perda excessiva de calor, já que os pequenos são especialmente sensíveis a hipotermia.
As crianças toleram menos uma má ventilação pulmonar, fato que a levará rapidamente à hipóxia (baixa oxigenação dos tecidos). O acompanhamento hemodinâmico, por sua vez, requer especial atenção. A freqUência cardíaca e a pressão arterial variam com a idade. A bradicardia (diminuição dos batimentos cardíacos) deve ser evitada a todo custo.
Tomados os cuidados necessários são viabilizados os procedimentos cirúrgicos mais complexos, sejam em prematuros de baixíssimo peso, para correção de má formações congênitas, sejam em crianças maiores para intervenções as mais variadas.
As técnicas de anestesia regional (peridurais ou raquidianas), bloqueios de nervos, usando-se anestésicos locais, possibilitam o controle da dor no pós-operatório evitando sofrimento traumático e desnecessário a esses pacientes. Com os recursos disponíveis e profissionais bem treinados temos observados um grande avanço da Anestesiologia pediátrica no nosso meio.
As proporções anatômicas são relevantes na hora da intubação traqueal. O controle da temperatura corporal é outro fator de extrema importância durante procedimentos cirúrgicos em salas geralmente com temperatura muito baixas, para evitar perda excessiva de calor, já que os pequenos são especialmente sensíveis a hipotermia.
As crianças toleram menos uma má ventilação pulmonar, fato que a levará rapidamente à hipóxia (baixa oxigenação dos tecidos). O acompanhamento hemodinâmico, por sua vez, requer especial atenção. A freqUência cardíaca e a pressão arterial variam com a idade. A bradicardia (diminuição dos batimentos cardíacos) deve ser evitada a todo custo.
Tomados os cuidados necessários são viabilizados os procedimentos cirúrgicos mais complexos, sejam em prematuros de baixíssimo peso, para correção de má formações congênitas, sejam em crianças maiores para intervenções as mais variadas.
As técnicas de anestesia regional (peridurais ou raquidianas), bloqueios de nervos, usando-se anestésicos locais, possibilitam o controle da dor no pós-operatório evitando sofrimento traumático e desnecessário a esses pacientes. Com os recursos disponíveis e profissionais bem treinados temos observados um grande avanço da Anestesiologia pediátrica no nosso meio.
Fernando de M. Furtado Filho
CRM-PB: 1408
Especialidade: Anestesiologia