Artigos Médicos
Doença de Alzheimer
A doença de Alzheimer é um tipo de demência que provoca deficiência cognitiva (mental) progressiva. A memória, principalmente a capacidade de reter novas informações, é a parte mais afetada. No entanto, várias outras funções mentais, inclusive as de orientação, linguagem, julgamento, função social e habilidades de realizar tarefas motoras (praxia) declinam à medida que a doença evolui. Há também mudanças de personalidade e comportamento, que progridem gradual e lentamente, tornando o portador cada vez mais dependente. É um cuidar permanente 24 horas por dia, sem trégua. É uma experiência devastadora ver um ente querido inteligente, responsável se deteriorando vagarosamente ante seus olhos. A prevalência é de 1% nas pessoas entre 65-74 anos; 10% acima de 75 anos; e 50% com idade acima de 85 anos.
Duas proteínas destroem os neurônios do portador da doença de Alzheimer: Beta-Amiloide e TAU. A proteína Beta-Amiloide atua em formas de placas que envolvem os neurônios que com o tempo se atrofiam. A proteína TAU serve de suporte para pequenos canais no interior dos neurônios, por onde passam os nutrientes. Por algum motivo desconhecido, há uma alteração da configuração dessa proteína criando um emaranhado que mata estas células.
Até o momento, a Ciência não descobriu a cura. Existem drogas que retardam a evolução desta patologia e dão mais qualidade de vida ao portador da mesma. Há uma associação da doença de Alzheimer com uma baixa escolaridade que pode ser explicada pelo conceito de "reserva neurológica". Portanto, quanto maior a escolaridade e o estímulo mental, maior a probabilidade de ter um número maior de neurônios ou conexões entre eles. Essa reserva neurológica pode permitir resistir ao início ou à progressão da doença por um maior período de tempo."
Duas proteínas destroem os neurônios do portador da doença de Alzheimer: Beta-Amiloide e TAU. A proteína Beta-Amiloide atua em formas de placas que envolvem os neurônios que com o tempo se atrofiam. A proteína TAU serve de suporte para pequenos canais no interior dos neurônios, por onde passam os nutrientes. Por algum motivo desconhecido, há uma alteração da configuração dessa proteína criando um emaranhado que mata estas células.
Até o momento, a Ciência não descobriu a cura. Existem drogas que retardam a evolução desta patologia e dão mais qualidade de vida ao portador da mesma. Há uma associação da doença de Alzheimer com uma baixa escolaridade que pode ser explicada pelo conceito de "reserva neurológica". Portanto, quanto maior a escolaridade e o estímulo mental, maior a probabilidade de ter um número maior de neurônios ou conexões entre eles. Essa reserva neurológica pode permitir resistir ao início ou à progressão da doença por um maior período de tempo."
Fátima Cartaxo
CRM-PB: 1615
Especialidade: Geriatra