Artigos Médicos
Morte súbita
Considera-se morte súbita aquela que ocorre de forma inesperada, insidiosa, sem sintomas prévios até uma hora do ocorrido. A metade das mortes cardiovasculares se manifesta subitamente. Estima-se que no Brasil ocorram de 150 a 250 mil casos de morte súbita por ano, a maioria delas entre a quarta e quinta década de vida. Os homens são mais acometidos do que as mulheres (5:1); nas crianças a morte súbita é muito rara.
A principal causa da morte súbita (80%) é por doença coronária e suas conseqUências (taquicardia e fibrilação ventricular, na maioria). Outras causas mais raras decorrem de miocardiopatia dilatada e hipertrófica. Acontecimentos recentes com atletas são eventos raros e podem acontecer quando o atleta não faz avaliação prévia ao exercício ou ao ter sido detectado cardiopatia grave e ele continua a prática da atividade competitiva, apesar da contra-indicação médica.
Grandes progressos têm sido obtidos na prevenção da morte súbita em pacientes com infartos prévios e disfunção cardíaca e portadores de arritmias graves com o advento de tratamentos para arritmias com medicamentos ou desfibriladores implantáveis.
As medidas mais eficientes, atualmente, na prevenção da morte súbita são a modificação dos fatores de risco coronarianos, como controlar a pressão arterial, o diabetes e o colesterol elevado, combater a obesidade e o sedentarismo, parar de fumar e fazer avaliações cardiológicas rotineiras após os 40 anos de idade. Outra medida é melhorar os serviços de ressuscitação cardíaca com o treinamento da população e a colocação de desfibriladores em locais de grandes concentrações, medidas difíceis de serem tomadas em nosso meio. Por isto, as modificações no estilo de vida são as mais adequadas para combater a morte súbita."
A principal causa da morte súbita (80%) é por doença coronária e suas conseqUências (taquicardia e fibrilação ventricular, na maioria). Outras causas mais raras decorrem de miocardiopatia dilatada e hipertrófica. Acontecimentos recentes com atletas são eventos raros e podem acontecer quando o atleta não faz avaliação prévia ao exercício ou ao ter sido detectado cardiopatia grave e ele continua a prática da atividade competitiva, apesar da contra-indicação médica.
Grandes progressos têm sido obtidos na prevenção da morte súbita em pacientes com infartos prévios e disfunção cardíaca e portadores de arritmias graves com o advento de tratamentos para arritmias com medicamentos ou desfibriladores implantáveis.
As medidas mais eficientes, atualmente, na prevenção da morte súbita são a modificação dos fatores de risco coronarianos, como controlar a pressão arterial, o diabetes e o colesterol elevado, combater a obesidade e o sedentarismo, parar de fumar e fazer avaliações cardiológicas rotineiras após os 40 anos de idade. Outra medida é melhorar os serviços de ressuscitação cardíaca com o treinamento da população e a colocação de desfibriladores em locais de grandes concentrações, medidas difíceis de serem tomadas em nosso meio. Por isto, as modificações no estilo de vida são as mais adequadas para combater a morte súbita."
Fábio Almeida de Medeiros
CRM-PB: 3443
Especialidade: Cardiologista