Artigos Médicos
Como vai a sua memória?
Os pacientes têm procurado cada vez mais atendimento médico com queixa de algum tipo de "falha" na memória. São comuns as queixas de "esquecimentos", como por exemplo, de objetos que deveriam buscar em outro cômodo da casa ou geladeira, nomes de pessoas que há algum tempo não são vistas. Esta preocupação com a memória tem crescido proporcionalmente à divulgação do aumento do número de diagnósticos de Alzheimer.
Com o crescente envelhecimento populacional, as doenças comuns nesta faixa etária, as crônico-degenerativas (como artrose, diabetes, o próprio Alzheimer), também tendem a aumentar, justamente porque o número de idosos é maior. Também os casos de Demências do tipo Alzheimer sub-diagnosticados no passado, muitas vezes denominados de esclerose, senilidade, caduquice... hoje são melhor avaliados, identificados; e são encontrados melhores recursos e opções terapêuticas para minorar seus efeitos na qualidade de vida do idoso e de seus familiares. Cabe ao médico analisar cada caso individualmente e acompanhar a evolução do referido déficit de memória, na tentativa de diagnosticar o mais precoce possível a Demência.
Felizmente, a maioria dos pacientes que apresenta lapsos de memória padece, na verdade, de estresse elevado, não apresenta casos na família da doença e não pontua significativamente nos testes clínicos aplicados durante a avaliação diagnóstica do Alzheimer. Nestes casos, é importante tentar combater os efeitos do estresse, exercitar muito a mente com leituras, jogos de raciocínio lógico, além de procurar sempre aprender coisas novas. Desta forma, já está sendo feita a prevenção.
Os quadros demenciais ou alterações na cognição com prejuízo à memória também ocorrem em outras doenças além do Alzheimer, e uma delas muito comum é o AVC (Acidente Vascular Cerebral, também conhecido como trombose ou derrame) que pode ser prevenido adotando-se um estilo de vida saudável, controlando diabetes e hipertensão.
A herança genética para o déficit de memória não pode ser modificada, porém todos os outros fatores que dependem dos hábitos de vida de cada um devem ser trabalhados para que se consiga envelhecer com saúde, que é o objetivo de todos.
Com o crescente envelhecimento populacional, as doenças comuns nesta faixa etária, as crônico-degenerativas (como artrose, diabetes, o próprio Alzheimer), também tendem a aumentar, justamente porque o número de idosos é maior. Também os casos de Demências do tipo Alzheimer sub-diagnosticados no passado, muitas vezes denominados de esclerose, senilidade, caduquice... hoje são melhor avaliados, identificados; e são encontrados melhores recursos e opções terapêuticas para minorar seus efeitos na qualidade de vida do idoso e de seus familiares. Cabe ao médico analisar cada caso individualmente e acompanhar a evolução do referido déficit de memória, na tentativa de diagnosticar o mais precoce possível a Demência.
Felizmente, a maioria dos pacientes que apresenta lapsos de memória padece, na verdade, de estresse elevado, não apresenta casos na família da doença e não pontua significativamente nos testes clínicos aplicados durante a avaliação diagnóstica do Alzheimer. Nestes casos, é importante tentar combater os efeitos do estresse, exercitar muito a mente com leituras, jogos de raciocínio lógico, além de procurar sempre aprender coisas novas. Desta forma, já está sendo feita a prevenção.
Os quadros demenciais ou alterações na cognição com prejuízo à memória também ocorrem em outras doenças além do Alzheimer, e uma delas muito comum é o AVC (Acidente Vascular Cerebral, também conhecido como trombose ou derrame) que pode ser prevenido adotando-se um estilo de vida saudável, controlando diabetes e hipertensão.
A herança genética para o déficit de memória não pode ser modificada, porém todos os outros fatores que dependem dos hábitos de vida de cada um devem ser trabalhados para que se consiga envelhecer com saúde, que é o objetivo de todos.
Eveline Emília de Barros Dantas
CRM-PB: 5153
Especialidade: Geriatra e clínica