Artigos Médicos
Entendendo as urticárias
Quem não apresentou pelo menos uma vez na vida um surto de urticária? Resposta: quase todos já tiveram. Urticária é um tipo de erupção reativa, cutânea (em pele) ou mucosa (em olhos, boca, laringe ou genitais), que se caracteriza por surgimento abrupto de placas edematosas (inchaços), de durações efêmeras, instalações migratórias e presença de prurido intenso.
Altamente comum, com uma incidência em torno de 15% da população em geral, é popularmente chamada de intoxicação. Esta denominação é deveras errônea, pois intoxicação significa agressão ao organismo por toxinas. Nas urticárias, o que ocorre é uma reação exagerada do organismo a estímulos antigênicos estranhos (proteínas ou outros grupos químicos indesejáveis).
No manejo das urticárias, deve se considerar em primeiro lugar a identificação do agente antigênico causal: se foi algum medicamento que a pessoa utilizou, alimento ou conservantes e aditivos, produtos químicos de inalação, picadas de insetos, polens ou pêlos de arbustos, gramas ou, ainda, investigar outras causas.
Nas urticárias agudas, a diagnose etiológica geralmente torna-se possível. Nas urticárias crônicas (aquelas que ultrapassam 4 semanas), porém, a identificação do fator causal se faz muito difícil e isto até em centros mais avançados. Aí podem existir causas internas como infecções inaparentes, as mais diversas infestações, neoplasias ainda indetectáveis e até fatores psicogênicos.
Quanto aos tratamentos, a melhor conduta é sempre a consulta e a orientação de um especialista, evitando-se, assim, automedicação e uso indiscriminado de orticoesteróides. ÃEURs vezes, a causa de uma urticária é o uso de um simples comprimido analgésico ou laxativo que se toma de vez em quando.
Finalizando, deve-se alertar para um tipo de urticária grave, de caráter agudíssimo, que é o quadro clínico denominado de reação anafilática e que se caracteriza por edema de laringe, seguido de dificuldade respiratória e outros complicadores. Geralmente, acomete pessoas de constituição sabidamente alérgica e quase sempre determinado por medicações injetáveis como penicilinas, anestésicos etc. Exige cuidados urgentes e em ambiente hospitalar.
Altamente comum, com uma incidência em torno de 15% da população em geral, é popularmente chamada de intoxicação. Esta denominação é deveras errônea, pois intoxicação significa agressão ao organismo por toxinas. Nas urticárias, o que ocorre é uma reação exagerada do organismo a estímulos antigênicos estranhos (proteínas ou outros grupos químicos indesejáveis).
No manejo das urticárias, deve se considerar em primeiro lugar a identificação do agente antigênico causal: se foi algum medicamento que a pessoa utilizou, alimento ou conservantes e aditivos, produtos químicos de inalação, picadas de insetos, polens ou pêlos de arbustos, gramas ou, ainda, investigar outras causas.
Nas urticárias agudas, a diagnose etiológica geralmente torna-se possível. Nas urticárias crônicas (aquelas que ultrapassam 4 semanas), porém, a identificação do fator causal se faz muito difícil e isto até em centros mais avançados. Aí podem existir causas internas como infecções inaparentes, as mais diversas infestações, neoplasias ainda indetectáveis e até fatores psicogênicos.
Quanto aos tratamentos, a melhor conduta é sempre a consulta e a orientação de um especialista, evitando-se, assim, automedicação e uso indiscriminado de orticoesteróides. ÃEURs vezes, a causa de uma urticária é o uso de um simples comprimido analgésico ou laxativo que se toma de vez em quando.
Finalizando, deve-se alertar para um tipo de urticária grave, de caráter agudíssimo, que é o quadro clínico denominado de reação anafilática e que se caracteriza por edema de laringe, seguido de dificuldade respiratória e outros complicadores. Geralmente, acomete pessoas de constituição sabidamente alérgica e quase sempre determinado por medicações injetáveis como penicilinas, anestésicos etc. Exige cuidados urgentes e em ambiente hospitalar.
Edilson Pinheiro do Egito
CRM-PB: 4241
Especialidade: Dermatologia