Artigos Médicos
Patologia mamária no homem
Apesar das campanhas de esclarecimento à população com relação à s doenças da mama, em especial ao câncer de mama feminino, pouco se tem falado sobre as patologias mamárias masculinas. A doença da mama masculina mais frequente é a ginecomastia, que é definida como o crescimento benigno da mama masculina. Ainda não tem fator etiológico bem esclarecido, mas está associada a um grande número de causas, tais como doenças dos rins, doenças do fígado, uso de drogas (álcool, anabolizantes esteroides, anfetaminas, diazepam, heroína e maconha, entre outras).
A ginecomastia é considerada como fisiológica no período neonatal (recém-nascido), na puberdade e adolescência (30% a 60%) e na senectude, ocorrendo em 40% dos idosos. A ginecomastia do recém-nascido involui espontaneamente no período de duas a três semanas. No adolescente, a conduta é expectante, tendo em vista que a maioria regride e, naqueles casos em que o aumento das mamas é excessivo e causa constrangimento, é necessário tratamento cirúrgico, após rigorosa avaliação especializada.
A ginecomastia pode ser confundida com lipomastia, que é a proeminência da mama causada pelo excesso de tecido adiposo (gordura). Outra patologia que pode acometer a mama masculina é o câncer que representa aproximadamente 1% dos casos de câncer de mama e 0,2% de todas as neoplasias malignas em homens. Por se tratar de uma doença rara, o diagnóstico de câncer de mama no homem é retardado na grande maioria dos casos.
A mamografia é o exame de escolha para o diagnóstico, mesmo com as dificuldades técnicas relacionadas ao tamanho da glândula. Cerca de 90% das neoplasias malignas da mama masculina são do tipo invasivas e o tratamento indicado consiste na mastectomia radical modificada (retirada da mama e da gordura da axila do mesmo lado), seguida de quimio e radioterapia, de acordo com as mesmas indicações usadas nas mulheres. Acredito que, com a instituição da política de saúde do homem, o diagnóstico do câncer de mama masculino será mais eficaz, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.
A ginecomastia é considerada como fisiológica no período neonatal (recém-nascido), na puberdade e adolescência (30% a 60%) e na senectude, ocorrendo em 40% dos idosos. A ginecomastia do recém-nascido involui espontaneamente no período de duas a três semanas. No adolescente, a conduta é expectante, tendo em vista que a maioria regride e, naqueles casos em que o aumento das mamas é excessivo e causa constrangimento, é necessário tratamento cirúrgico, após rigorosa avaliação especializada.
A ginecomastia pode ser confundida com lipomastia, que é a proeminência da mama causada pelo excesso de tecido adiposo (gordura). Outra patologia que pode acometer a mama masculina é o câncer que representa aproximadamente 1% dos casos de câncer de mama e 0,2% de todas as neoplasias malignas em homens. Por se tratar de uma doença rara, o diagnóstico de câncer de mama no homem é retardado na grande maioria dos casos.
A mamografia é o exame de escolha para o diagnóstico, mesmo com as dificuldades técnicas relacionadas ao tamanho da glândula. Cerca de 90% das neoplasias malignas da mama masculina são do tipo invasivas e o tratamento indicado consiste na mastectomia radical modificada (retirada da mama e da gordura da axila do mesmo lado), seguida de quimio e radioterapia, de acordo com as mesmas indicações usadas nas mulheres. Acredito que, com a instituição da política de saúde do homem, o diagnóstico do câncer de mama masculino será mais eficaz, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.
Débora Cavalcanti
CRM-PB: 4059
Especialidade: Mastologista