Artigos Médicos
Endocardite infecciosa
A endocardite é uma infecção do revestimento interno do coração (endocárdio), geralmente causada por bactérias, mas podendo ser resultante de contaminação até mesmo de fungos. Caracteriza-se como uma doença rara, hoje em dia mais comum em pessoa de maior idade, com pesquisas revelando até 10 vezes mais casos entre pessoas acima de 80 anos. É uma grave doença, com maiores índices de mortalidade em casos com diagnóstico tardio e tratamento inadequado.
Apesar do progresso do conhecimento médico e de seus recursos tecnológicos, o diagnóstico pode ser ainda difícil, envolvendo elementos do quadro clínico (muitas vezes semelhante a outras infecções, como febre, fraqueza geral, falta de apetite), exames de laboratório (o principal é a detecção do germe causador no sangue, que pode não acontecer se já tiver sido utilizado antibiótico) e características da lesão do endocárdio identificadas por ecocardiograma (exame que usa ondas de ultrassom para criar imagens do coração). Os casos de maior risco de desenvolvimento de endocardite são de pessoas que já possuem algum defeito na estrutura do coração, como alterações nas válvulas (principalmente se já foram submetidas à cirurgia, com implantação de prótese para substituir alguma válvula), portadores de marcapasso cardíaco ou portadores de doenças congênitas do coração (surgidas antes do nascimento).
Outras populações de risco são pacientes graves hospitalizados, usuários de drogas injetáveis e os portadores de AIDS. A contaminação geralmente se dá pela presença de bactérias circulando no sangue, o que pode ocorrer durante alguma cirurgia, inclusive odontológica. Assim, como uma medida preventiva para o surgimento da endocardite, os indivíduos de risco deverão ser tratados com antibióticos antes de certos procedimentos (orientados por médico). O tratamento da endocardite instalada também é feito com antibióticos, sob internação hospitalar.
Apesar do progresso do conhecimento médico e de seus recursos tecnológicos, o diagnóstico pode ser ainda difícil, envolvendo elementos do quadro clínico (muitas vezes semelhante a outras infecções, como febre, fraqueza geral, falta de apetite), exames de laboratório (o principal é a detecção do germe causador no sangue, que pode não acontecer se já tiver sido utilizado antibiótico) e características da lesão do endocárdio identificadas por ecocardiograma (exame que usa ondas de ultrassom para criar imagens do coração). Os casos de maior risco de desenvolvimento de endocardite são de pessoas que já possuem algum defeito na estrutura do coração, como alterações nas válvulas (principalmente se já foram submetidas à cirurgia, com implantação de prótese para substituir alguma válvula), portadores de marcapasso cardíaco ou portadores de doenças congênitas do coração (surgidas antes do nascimento).
Outras populações de risco são pacientes graves hospitalizados, usuários de drogas injetáveis e os portadores de AIDS. A contaminação geralmente se dá pela presença de bactérias circulando no sangue, o que pode ocorrer durante alguma cirurgia, inclusive odontológica. Assim, como uma medida preventiva para o surgimento da endocardite, os indivíduos de risco deverão ser tratados com antibióticos antes de certos procedimentos (orientados por médico). O tratamento da endocardite instalada também é feito com antibióticos, sob internação hospitalar.
Augusto Clementino de Oliveira
CRM-PB: 5061
Especialidade: Cardiologista