Artigos Médicos
As prostatites e seus mistérios
As prostatites causam sintomas parecidos com os da hiperplasia prostática benigna (HPB) em pacientes mais jovens e com atividade sexual. Esses sintomas podem ser obstrutivos (jato fino, dor suprapúbica, sensação de esvaziamento vesical incompleto etc.) e irritativos (aumento da freqUência urinária, nictúria, urgência, incontinência urinária etc.). A prostatite pode ser aguda e de instalação rápida, com febre e queda do estado geral; ou crônica e insidiosa, com sintomatologia discreta e arrastada. Quando não há microorganismo detectável, chama-se Síndrome da Dor Pélvica crônica inflamatória (Prostatose) ou não inflamatória (Prostatodínea) e tem correlação com refluxo de urina para os ductos prostáticos decorrentes de estresse, tensão e condições de vida adversas. Nestes casos, há dor perineal, retal ou testicular importantes. A prostatite é causa freqUente de aumento no PSA sanguíneo e um motivo comum de consulta ao urologista.
Para a detecção das prostatites recomenda-se:
- Exame clínico (toque retal) em todos os homens com atividade sexual de risco, independentemente da idade, e que apresentem sintomas (LUTS) ou que tenham passado de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs).
- Teste de Stamey com culturas seriadas de urina e sêmen, este obtido a partir da massagem do órgão.
- Dosagem de PSA (Antígeno prostático específico) em todos os homens com os critérios acima.
- Ultra-sonografia prostática complementar (via abdominal) ou USG transretal terapêutica (drenagem de abscesso - nos casos agudos mais graves).
Homens de qualquer idade com atividade sexual e comportamento sexual de risco para doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) estão susceptíveis. As opções de tratamento incluem uso de antibióticos específicos nos casos agudos e crônicos com agente microbiano definido, associados ou não ao uso de alfa-bloqueadores e técnicas de relaxamento do assoalho pélvico no caso da Síndrome da Dor Pélvica masculina. O tratamento cirúrgico raramente é necessário, sendo a drenagem de abscesso prostático (fase aguda) o mais importante.
Para a detecção das prostatites recomenda-se:
- Exame clínico (toque retal) em todos os homens com atividade sexual de risco, independentemente da idade, e que apresentem sintomas (LUTS) ou que tenham passado de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs).
- Teste de Stamey com culturas seriadas de urina e sêmen, este obtido a partir da massagem do órgão.
- Dosagem de PSA (Antígeno prostático específico) em todos os homens com os critérios acima.
- Ultra-sonografia prostática complementar (via abdominal) ou USG transretal terapêutica (drenagem de abscesso - nos casos agudos mais graves).
Homens de qualquer idade com atividade sexual e comportamento sexual de risco para doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) estão susceptíveis. As opções de tratamento incluem uso de antibióticos específicos nos casos agudos e crônicos com agente microbiano definido, associados ou não ao uso de alfa-bloqueadores e técnicas de relaxamento do assoalho pélvico no caso da Síndrome da Dor Pélvica masculina. O tratamento cirúrgico raramente é necessário, sendo a drenagem de abscesso prostático (fase aguda) o mais importante.
Arlindo Monteiro de Carvalho Junior
CRM-PB: 4513
Especialidade: Urologista