Desde 16 de outubro de 1846, quando William Thomas Green Morton no Massachusetts General Hospital utilizando-se do éter obteve anestesia cirúrgica para extirpação de um tumor no pescoço, que se tem a exata convicção de quanto esta formidável realização impactou na história da humanidade sendo um dos maiores feitos da ciência.

O médico Anestesiologista abraça a Medicina em sua plenitude, ocupando-se do divino mister da supressão da dor e em promover a homeostase orgânica. Na consulta pré-anestésica, se inicia a relação médico-paciente. O Anestesiologista se inteira da condição clínica e dos exames pré-operatórios e já começa a planejar seu procedimento anestésico. É imprescindível para uma adequada condução da anestesia o amplo conhecimento da fisiologia, das interações medicamentosas com os agentes anestésicos e das propriedades farmacológicas das drogas utilizadas.

O vasto campo de atuação profissional - seja no tratamento das síndromes álgicas, cuidados paliativos, atendimento pré-hospitalar, terapia intensiva e anestesia cirúrgica - tem conduzido a um novo conceito como "médicos do perioperatório". A experiência acumulada nas salas de cirurgia e em outras áreas, o desenvolvimento de novos fármacos e monitores mais sofisticados têm promovido uma maior segurança na realização das cirurgias e, conseqUentemente, um retorno mais precoce do paciente à s atividades.

Os anestesiologistas paraibanos são da mais alta estirpe e sua atuação tem propiciado a realização de procedimentos complexos com pleno êxito como transplantes cardíacos, hepáticos, cirurgias vasculares e neurológicas.

Esta realidade é fruto da capacidade de organização e da força de vontade dos anestesiologistas, que têm obtido das suas entidades o suporte necessário para atualização.

Assim, temos a grata satisfação e o privilégio de vivermos este momento.