Estudos recentes na cidade de São Paulo demonstraram ser muito frequentes problemas relacionados ao sono. Entre os principais vilões, temos a apneia e o ronco.

A apneia é uma pausa que ocorre na respiração e, dependendo de sua intensidade e frequência durante uma noite de sono, pode levar ao surgimento ou agravamento de condições como hipertensão arterial sistêmica, elevação do colesterol, triglicerídeos e glicemia sanguíneos, aumentando os riscos de acidentes vasculares encefálicos (derrames) e infartos do músculo cardíaco.

O ronco pode ser parte integrante da Síndrome da Apneia e Hipopneia Obstrutiva do Sono (SAHOS) ou ser um sintoma isolado, trazendo prejuízos à vida em sociedade, principalmente a dois.

Como formas de diagnóstico, existem hoje alguns exames fundamentais, sendo o principal deles a polissonografia (exame que avalia, durante uma noite de sono, a ocorrência de pausas respiratórias, arritmias cardíacas, diminuição da oxigenação do sangue, bruxismo, entre outros parâmetros).

O tratamento dos distúrbios respiratórios do sono passa por medidas simples, como perda de peso, diminuição do consumo de bebidas alcoólicas e sedativos, até a realização de cirurgias e utilização de equipamentos de pressão positiva (CPAP).

Assim, para um diagnóstico e tratamento corretos, o paciente deve submeter-se a uma avaliação por parte de um profissional da área, a fim de identificar o problema e traçar a forma de acompanhamento mais adequada para cada caso.