Artigos Médicos
O direito de nascer e viver com saúde
A mortalidade neonatal é aquela que ocorre do nascimento até o 28º dia de vida, responsável por 65% da mortalidade no primeiro ano de vida. Infelizmente, a Paraíba é um dos estados com piores índices do País. Patologias como infecções perinatais, má-formações congênitas, prematuridade, doenças respiratórias e cardíacas são as principais causas de óbito neonatal, sem deixar de considerar a importância fundamental do pré-natal de qualidade, identificando as principais patologias que caracterizam as gestações de alto risco, mais propensas a complicações e que necessitam de especial atenção na assistência ao recém-nascido na hora do parto.
Na quase totalidade dos municípios de nosso Estado, grande parte dos nossos bebês nascem sem assistência de profissionais de saúde habilitados - os neonatologistas. Estima-se que a presença do pediatra na sala de parto possa reduzir em cerca de 20% a 30% as taxas de mortalidade neonatal. Uma vez que 26% dos bebês precisam de alguma ajuda para começar a respirar, a realização das técnicas de reanimação efetivas preconizadas internacionalmente levariam à redução de até 45% das mortes por asfixia, o que significa a diminuição de 300 mil óbitos de recém-nascidos a cada ano no mundo, e de seqUelas neurológicas graves, como deficiência mental e motora, que aumentam assustadoramente em nossa sociedade. Se os números chocam e sensibilizam a todos os cidadãos e profissionais de saúde, porque não comovem os gestores de saúde e políticos? Para muitos, vencer a etapa do nascimento como ocorre com a maioria dos recém-nascidos não justifica a ausência de investimentos na contratação de neonatalogistas. Devemos cobrar das autoridades e dos gestores as suas responsabilidades e alertar a sociedade sobre o direito de nascer e viver com saúde, garantido desde 1993, pela portaria número 31 do Ministério da Saúde e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que estabelecem como obrigatoriedade a presença do neonatalogista ou pediatra na sala de parto para assistência do recém-nascido. Não podemos nos omitir de denunciarmos escalas fictícias, ausência de assistência, sobreavisos e outros atos que atentam contra a vida de nossos bebês.
Os pediatras da Paraíba e a Sociedade Paraibana de Pediatria, com o apoio da Sociedade Brasileira de Pediatria, assumem essa luta incansável em favor do respeito aos direitos de nossas crianças. É importante ressaltar, por outro lado, que em instituições como o Hospital Unimed JP a presença dos pediatras nas salas de parto faz parte da rotina. Este exemplo deveria ser seguido na rede pública.
Na quase totalidade dos municípios de nosso Estado, grande parte dos nossos bebês nascem sem assistência de profissionais de saúde habilitados - os neonatologistas. Estima-se que a presença do pediatra na sala de parto possa reduzir em cerca de 20% a 30% as taxas de mortalidade neonatal. Uma vez que 26% dos bebês precisam de alguma ajuda para começar a respirar, a realização das técnicas de reanimação efetivas preconizadas internacionalmente levariam à redução de até 45% das mortes por asfixia, o que significa a diminuição de 300 mil óbitos de recém-nascidos a cada ano no mundo, e de seqUelas neurológicas graves, como deficiência mental e motora, que aumentam assustadoramente em nossa sociedade. Se os números chocam e sensibilizam a todos os cidadãos e profissionais de saúde, porque não comovem os gestores de saúde e políticos? Para muitos, vencer a etapa do nascimento como ocorre com a maioria dos recém-nascidos não justifica a ausência de investimentos na contratação de neonatalogistas. Devemos cobrar das autoridades e dos gestores as suas responsabilidades e alertar a sociedade sobre o direito de nascer e viver com saúde, garantido desde 1993, pela portaria número 31 do Ministério da Saúde e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que estabelecem como obrigatoriedade a presença do neonatalogista ou pediatra na sala de parto para assistência do recém-nascido. Não podemos nos omitir de denunciarmos escalas fictícias, ausência de assistência, sobreavisos e outros atos que atentam contra a vida de nossos bebês.
Os pediatras da Paraíba e a Sociedade Paraibana de Pediatria, com o apoio da Sociedade Brasileira de Pediatria, assumem essa luta incansável em favor do respeito aos direitos de nossas crianças. É importante ressaltar, por outro lado, que em instituições como o Hospital Unimed JP a presença dos pediatras nas salas de parto faz parte da rotina. Este exemplo deveria ser seguido na rede pública.
Alexandrina Cavalcanti Lopes
CRM-PB: 3695
Especialidade: Pediatria