Nestes dias quentes de verão, nada melhor do que cair na água de uma das belas praias do litoral paraibano para diminuir o calor. Se esse tipo de lazer agrada aos adultos, ele ainda é mais interessante para as crianças que adoram as brincadeiras entre as ondas. Mas é preciso ficar atento para que a animação na água não seja interrompida pelas queimaduras causadas pelas águas-vivas. Saber o que fazer nessa hora ajuda a diminuir o desconforto.
Os acidentes com as águas-vivas (também chamadas de mãe d\'água ou medusa) aumentam no verão porque elas permanecem na superfície da água por conta das ressacas e tempestades no mar. Normalmente, as crianças são as mais atingidas pelos ataques. A curiosidade pode levá-las a cutucar os bichinhos transparentes e gelatinosos.
Em contato com a pele, esses cnidários liberam uma substância urticante que irrita e queima o local. É importante acompanhar de perto as brincadeiras dos pequenos e, em caso de queimadura, retirar a criança imediatamente da água para evitar o risco de afogamento.
O coordenador-geral de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde, Paulo de Tarso Abrahão, diz que as lesões podem provocar dores agudas e precisam ser tratadas com atenção. Ele recomenda que os pais fujam das receitas caseiras que indicam vinagre, farinha ou soro de mamão.
COMO TRATAR
A queimadura com água-viva se assemelha à sensação do ferimento com ferro elétrico. Os sintomas mais característicos são ardência contínua, vermelhidão, formação de bolhas e coceiras.
Para não agravar o quadro, a primeira providência é lavar o local com água doce. Após isso, deve-se fazer compressa com gelo e não deixar a criança coçar a lesão. Procure ajuda profissional para tratar o ferimento. Se for necessário, o médico prescreve remédios para combater a alergia e curar a queimadura.
Fonte: Unimed do Brasil