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Vai visitar ou acompanhar um parente no hospital? Veja como contribuir para o controle das infecções

Publicada em 09/05/2024 às 12h06

Os infectologista Ana Campanile e Francisco de Assis reforçaram os bons hábitos que as pessoas podem adotar para evitar infecções Os infectologista Ana Campanile e Francisco de Assis reforçaram os bons hábitos que as pessoas podem adotar para evitar infecções

Quando um familiar ou amigo está internado em uma instituição de saúde, um dos grandes receios é de que venha a adquirir uma infecção hospitalar. As pessoas esperam que as instituições de saúde adotem as providências necessárias para minimizar esses riscos. Mas, o que muitos não sabem, é que se esse controle vai além da unidade de saúde: depende da ação de todos, inclusive pacientes, acompanhantes e visitantes.

O controle das infecções hospitalares é o tema do episódio dessa semana do “Sem Contraindicação”, o videocast da Unimed João Pessoa. A apresentadora Linda Carvalho conversou com a infectologista Ana Campanile, coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) dos hospitais da Unimed João Pessoa; e com o infectologista Francisco de Assis, médico que integra a equipe do SCIH.

O tema está em pauta em maio, mês em que são celebradas duas datas relacionadas ao controle de infecções hospitalares: no dia 5, é celebrado o Dia Nacional de Higienização das Mãos; e no dia 15, o Dia Nacional do Controle das Infecções Hospitalares.

RESPONSABILIDADE COLETIVA

A infecção hospitalar é qualquer infecção adquirida após a admissão do paciente em um hospital. Atualmente, com a expansão dos serviços de assistência domiciliar e a realização de procedimentos em unidades não hospitalares, passou a ser usado o termo Iras (Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde) para se referir, de forma mais abrangente, a esse tipo de problema.

Mas, independentemente da nomenclatura e do local de atendimento, todos devem ficar atentos aos cuidados. “Quem faz controle de infecção somos todos nós, desde o momento que entramos no hospital. É desde a recepção até o momento de saída, até o cuidador, o familiar”, ressaltou Ana Campanile. Ela também esclareceu qual o papel do SCIH em uma unidade de saúde. “O serviço de controle de infecção norteia o que tem que ser feito e ele fiscaliza se é feito ou não”, explicou.

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

No decorrer do episódio, os convidados deram orientações sobre como contribuir para o controle das infecções hospitalares. Entre as recomendações, estão não levar flores para o paciente ou comida de fora para dentro do hospital, não sentar em uma cama que esteja sobrando, não ir ao hospital se estiver com algum problema de saúde e não levar crianças.

Mas, uma das orientações se sobressai: a higienização das mãos, que deve ser feita antes e depois de tocar no paciente. “[Quero] Reforçar a importância da higienização das mãos, que é uma medida eficaz, extremamente simples. Pode ser feita com água e sabonete, com álcool em gel. Previne infecções tanto nas instituições quanto na comunidade”, destacou Francisco de Assis. Ele disse que, na comunidade, essa medida ganha ainda mais importância em períodos de sazonalidade para viroses, como o que estamos vivendo no momento, pois contribui de forma efetiva para evitar a disseminação dos vírus.

EPISÓDIOS SEMANAIS

O “Sem Contraindicação” é produzido pela equipe de Comunicação da Unimed João Pessoa. Toda quinta-feira, um novo episódio é publicado no YouTube e no Spotify.

Os episódios também ficam disponíveis no Portal Unimed João Pessoa (www.unimedjp.com.br/semcontraindicacao).Por esse canal, é possível interagir com a equipe responsável pelo programa.