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Uso excessivo de medicação para dor de cabeça pode piorar problema

Publicada em 10/09/2012 às 07h

Tormenta: dor de cabeça pode ser uma consequência de hábitos de vida modernos Tormenta: dor de cabeça pode ser uma consequência de hábitos de vida modernos

Um dos estudos mais completos sobre dor de cabeça já realizados no Brasil colocou o país, em 2008, entre os cinco primeiros na lista de incidência das cefaleias mais comuns. Além disso, apareceu como campeão de dor de cabeça crônica e ganhou o quarto lugar nos rankings de cefaleia tensional e enxaqueca. Juntos, estes três tipos de dores de cabeça - crônica, tensional e enxaqueca - atormentavam, então, a vida de 63 milhões de homens e mulheres, jovens e idosos.

De acordo com o levantamento, coordenado por neurologistas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e do Hospital Albert Einstein, de São Paulo, por trás do problema está o \"estilo de vida\" moderno - leia-se estresse, má alimentação, sedentarismo, ansiedade, depressão e problemas de sono. Além de deflagrar a dor, estes fatores podem transformar uma cefaleia eventual em crônica.

Para se livrar do incômodo, muita gente não pensa duas vezes: recorre à automedicação. E foi sobre os riscos oferecidos pelo uso excessivo de remédios para dor de cabeça o artigo do neurologista Ronaldo Bezerra de Queiroz publicado nesse domingo (9) na Coluna Saúde, informativo da Unimed JP.

ALERTA SOBRE SUBSTÂNCIAS

No artigo, o neurologista Ronaldo Queiroz explica que um dos tipos de dor de cabeça catalogadas na Classificação Internacional das Cefaleias é a provocada pelo uso excessivo de medicação. O médico cita algumas das substâncias mais implicadas neste tipo de cefaleia: acido acetilsalicílico, acetaminofen, dipirona, triptanos, ergotamina e seus derivados e ibuprofeno.

De acordo com o Ronaldo Queiroz, quando a pessoa sente dor de cabeça e não procura ajuda especializada por achar que se trata de um problema menor, optando pela automedicação, o quadro tende a se agravar, independentemente de ser um adulto, adolescente ou criança. \"Tipicamente, o paciente refere que cada dia vem usando mais comprimidos e que a ação deles parece cada vez mais curta\", alerta.

Ronaldo Queiroz recomenda aos pais discutir hábitos de saúde com os filhos, incluindo a automedicação. \"Crianças e adolescentes devem também ser mais receptivos a estas mensagens e se beneficiarem com o exercício físico e melhores hábitos alimentares para minimizar estresse, ao invés de se automedicarem\", orienta.

TEXTO COMPLETO

A Coluna Saúde é publicada aos domingos pela Unimed JP nos jornais Correio da Paraíba e Jornal da Paraíba. O artigo médico também fica disponível para leitura aqui no Portal na seção Consultório Médico e na versão on-line da Coluna.

E se você quer ver algum tema abordado, envie e-mail com a sugestão para [email protected].

Com informações da Revista Veja