Todos os anos, morrem na Paraíba 2,5 mil pessoas em consequência dos malefícios causados pelo cigarro, segundo informações do Comitê Interinstitucional de Controle do Tabagismo na Paraíba. Mesmo assim, atualmente, o Estado possui cerca de 550 mil fumantes.
Para chamar atenção das pessoas sobre os malefícios do cigarro à saúde foi instituído o Dia Mundial sem Tabaco, comemorado nesta sexta-feira, dia 31 de maio, com atividades na sede e no hospital da Unimed JP. Das 9h às 16h, uma equipe da Promoção da Saúde da Cooperativa realizará, gratuitamente, teste de espirometria, utilizado para medir a capacidade respiratória.
Qualquer pessoa pode participar da atividades, mesmo para quem não é cliente. As pessoas que apresentarem resultado abaixo da média serão orientadas a procurar um pneumologista. Também haverá distribuição de material informativo.
A iniciativa da Unimed JP faz parte das ações do Comitê Interinstitucional de Controle do Tabagismo na Paraíba. A programação teve início na última terça-feira (28), às 20h, com palestras na Clínica Pulmonar, ministradas pela coordenadora do programa de Tabagismo do Instituto do Coração de São Paulo, Jaqueline Issa, e pelo presidente do Comitê de Tabagismo da Associação Médica da Paraíba (AMPB) e coordenador de Tabagismo da Sociedade Paraibana de Pneumologia e Tisiologia, Sebastião Costa.
Na última quarta-feira (29), no auditório do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB foi realizada uma mesa-redonda com o tema \"O tabagismo e a mulher\", que apresentações de Sebastião Costa, Jaqueline Issa e da ginecologista e obstetra Lúcia Maria de Souza Araújo. Na ocasião, a Unimed JP distribui material informativo e disponibilizou um banner, mostrando os malefícios do cigarro à saúde.
O Comitê Interinstitucional é formado pela Unimed JP, AMPB, Sociedade Paraibana de Pneumologia e Tisiologia, Sociedade de Cardiologia da Paraíba, CRM-PB, entre outras instituições.
CIGARRO
A cada tragada são inaladas mais de 4 700 substâncias tóxicas. Entre elas, três são consideradas as piores.A primeira é a nicotina, que provoca dependência e chega ao cérebro mais rápido que a temida cocaína, estando associada aos problemas cardíacos e vasculares (de circulação sanguínea). A segunda é o monóxido de carbono (CO), aquele mesmo que sai do cano de escapamento dos carros. Ele combina com a hemoglobina do sangue (responsável pelo transporte de oxigênio) e acaba reduzindo a oxigenação sanguínea no corpo.