Uma em cada quatro pessoas sofre de pressão alta no mundo. Ao todo, são cerca de um bilhão de hipertensos no planeta. Considerada uma inimiga silenciosa, essa doença costuma não apresentar sintomas e só ser diagnosticada quando causa um infarto ou derrame cerebral.

Para alertar clientes e funcionários da Unimed JP sobre os perigos da pressão arterial acima dos limites normais, a equipe da Coordenação de Promoção da Saúde irá realizar nesta segunda-feira (26) uma campanha de prevenção na Sede da Cooperativa. Nessa data será comemorada o Dia Mundial de Combate à Hipertensão.

Na ocasião, será os profissionais de saúde farão verificação de pressão arterial e exames de diabetes nos clientes e colaboradores da Unimed JP. Ainda serão distribuídos panfletos e material com informações sobre a hipertensão e obesidade.

As pessoas que apresentarem taxas elevadas receberão as primeiras informações para tratar o problema e serão orientadas a buscar ajuda médica. A atividade ocorrerá das 8h às 17h.

ESTATÍSTICAS

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, existem no mundo quase um bilhão de pessoas com hipertensão detectada. O diagnóstico ocorre quando a pressão arterial se mantém acima de 140 x 90 mmhg em pessoas com mais de 18 anos.

Um em cada quatro adultos no mundo sofre de pressão alta, o que aumenta seus riscos de doenças cardiovasculares. No Brasil, o Ministério da Saúde estima que hipertensão afete 35% da população com mais de 40 anos. Isso significa 17 milhões de pessoas com a doença.

Entre os brasileiros com mais de 60 anos, o percentual é ainda maior. Cerca de 60% dos idosos têm a pressão acima dos limites considerados saudáveis.

FUTURO

A previsão dos profissionais de saúde é que o futuro reserve ainda números mais preocupantes sobre a doença. Nos próximos 20 anos, acredita-se que os casos de pressão alta devem atingir mais de um bilhão de pessoas. Se nada for feito, o mundo terá 1,56 bilhão de hipertensos em 2025.

A Sociedade Brasileira de Hipertensão estima que a doença cause a morte de cerca de 40% dos pacientes. A entidade adverte que o inimigo nasce na mesa. Má alimentação e excesso de atividades estão entre os responsáveis pelo problema.

INIMIGOS

Salgados, coxinhas, hamburgueres e refrigerantes. Comidas que abrem o apetite também são os maiores vilões do coração. Esses alimentos fazem tanto mal porque obstruem as artérias e elevam a pressão arterial.

As comidas ricas em frituras, em carboidratos e em sal causam a obesidade. Tudo começa pela gordura visceral. Ela aumenta o tamanho da cintura, eleva a taxa de colesterol ruim do organismo e acumula placas nas artérias. A longo prazo isso pode provocar um infarto ou derrame

FATORES DE RISCO

Outro fator de risco é o uso de bebidas alcoólicas e cigarro pelos jovens. A nicotina aumenta em 30% o risco de ocorrer um infarto ou derrame cerebral. O motivo é que ela endurece as artérias do coração. Sem flexibilidade, o sangue faz esforço maior para circular. Isto aumenta a pressão arterial.

O sedentarismo também prejudica o coração. O corpo humano precisa estar em constante movimento. Prática de esporte ou exercícios simples, como uma caminhada, melhoram a respiração, o aparelho circulatório e combatem a obesidade. Sem contar que também aliviam o estresse, outro causador da hipertensão.

E por falar em pressão alta, já foi constatado que essa doença vem fazendo vítimas cada vez mais jovens. Por trás do problema, pode estar o excesso de compromissos. A carga de estresse repercute no coração. Atrelada ao o uso de álcool e de cigarro, por exemplo, a mistura se torna a receita certa para dar origem a uma cardiopatia.

PREVENÇÃO

Controlar fatores de risco. É assim que os médicos resumem a prevenção de cardiopatias. Apesar de muito paciente herdar a doença dos pais, a carga genética não é a única vilã dessa história.

Abandonar os vícios, praticar exercícios e ter alimentação saudável são algumas atitudes que prometem manter a doença bem distante. Além disso, a Sociedade Brasileira de Hipertensão recomenda que a pressão arterial seja verificada com frequência.