O Instituto UniGente e a Associação Paraibana dos Deficientes (Aspadef) organizaram uma mobilização para esta quarta-feira (3), Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. A programação inclui a distribuição de material informativo sobre os direitos deste público e um café da manhã que será servido às 7 horas, no Busto de Tamandaré, em parceria com a empresa São Braz.
Na Paraíba, segundo dados da Aspadef, 18,7% da população é portadora de algum tipo de deficiência. O número corresponde a 646 mil pessoas que, diariamente, enfrentam barreiras para freqüentar restaurantes, praias, teatros, bibliotecas, cinemas, estádios e hotéis, entre diversos outros locais.
O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência foi proposto na 37ª Sessão Plenária Especial sobre Deficiência da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), realizada em 14 de outubro de 1992. A data de 3 de dezembro foi escolhida porque coincide com o dia da adoção, pela ONU, do Programa de Ação Mundial para as Pessoas com Deficiência, em 1982.
De acordo com a supervisora do Instituto UniGente, Núbia Gonçalves, com a criação do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, entidades mundiais esperam que os países passem a comemorar a data, gerando conscientização, compromisso e ações que transformem a situação dos deficientes no mundo. “O sucesso da iniciativa vai depender diretamente do envolvimento da comunidade de portadores de deficiência que devem estabelecer estratégias para manter o tema em evidência”, declarou.
ACESSIBILIDADE
A questão da acessibilidade é uma das reivindicações mais antigas dos movimentos das pessoas com deficiência. Por serem de uso público e coletivo, os espaços urbanos devem ser construídos observando-se as diferenças entre as pessoas e suas limitações permanentes ou temporárias.
Na prática, acessibilidade significa construção de rampas, telefones mais baixos, elevadores adaptados, etiquetas em braile, caixas eletrônicos especiais para cadeirantes, escadas com barras de proteção e toda forma de acesso que permita que pessoas com algum tipo de limitação tenham o direito de usar os espaços e os serviços que a cidade oferece.