A perda de cabelos é popularmente associada ao excesso de preocupação e ao estresse. Esse pode ser um dos fatores, porém, já é comprovado que uma das principais causas da calvície é a herança genética. Chamada cientificamente de Alopecia Androgenética, o tipo mais comum de calvície em homens atinge em média 50% da população masculina, de acordo com a Associação Internacional de Tricologia. Mesmo com tanta gente sofrendo do mesmo problema, os implantes e outros tratamentos realizados para disfarçar ou tratar a calvície são feitos às escondidas.
É comum os homens não se sentirem confortáveis em falar sobre o assunto. Isso não quer dizer que todos eles sintam vergonha por estarem perdendo cabelo ou por já o terem perdido, alguns inclusive fazem piada da sua própria condição. Mas, principalmente, os mais jovens são mais preocupados com a aparência e procuram auxílio médico para retardar a queda de cabelos ou diminuí-la.
As perspectivas dos tratamentos atuais contra calvície são boas, mas não existe milagre. Uma vez calvo em determinada região, não há tratamento que faça o cabelo voltar a crescer no mesmo local. Todo mundo nasce com um número de folículos capilares, de onde saem os fios de cabelo. Na calvície, os fios sofrem um processo de miniaturização e, com o tempo, o bulbo capilar vai se atrofiando. Os tratamentos atuam quando o bulbo ainda não está atrofiado, fazendo com que continue a produzir fios, mesmo que bem finos e menores que o padrão normal.
As mulheres não estão livres desse problema. Segundo a Sociedade Brasileira para Estudos do Cabelo, estima-se que metade da população feminina sofra perda e diminuição de fios na vida adulta. Entretanto, a calvície propriamente dita (rarefação capilar de origem genética) atinge somente 5% das mulheres.
A escolha do tratamento da calvície deve ser feita em conjunto com seu médico, pois depende do histórico do paciente, do tipo de calvície além de outras condições de saúde.
Informações do site Unimed do Brasil: www.unimed.com.br