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Sedentarismo pode matar tanto quanto tabagismo, aponta pesquisa

Publicada em 26/07/2012 às 12h

Pesquisadores afirmam que expectativa de vida da população mundial poderia aumentar até 0,7 anos com prática regular de atividades físicas Pesquisadores afirmam que expectativa de vida da população mundial poderia aumentar até 0,7 anos com prática regular de atividades físicas

Pesquisa publicada pela revista científica The Lancet apontou que a falta de atividade física pode matar tanto quanto o tabagismo. A estimativa dos 16 pesquisadores envolvidos no trabalho é de que um terço dos adultos não realiza exercícios conforme deveria. Esse teria sido o motivo de 5,3 milhões de mortes em 2008, ano do estudo.

Os pesquisadores de diferentes centros de pesquisa do mundo, coordenados pela professora de Epidemiologia I-Min Lee, da Universidade de Harvard, nos EUA, consideraram como atividade física a prática de, pelo menos, 150 minutos de exercícios de intensidade moderada por semana. Para chegar ao resultado, a equipe considerou os dados oficiais de mortes decorrentes de doenças cardíacas, diabetes tipo 2, câncer de cólon e de mama que poderiam ser evitadas se sedentários fossem fisicamente ativos.

O estudo apontou que o sedentarismo foi responsável por uma em cada 10 mortes provocadas pelas doenças citadas. Entre os 57 milhões de óbitos registrados em 2008, cerca de 5,3 milhões foram consequência da falta de atividade física. O tabagismo foi relacionado a 5 milhões de mortes no mundo.

De acordo com os pesquisadores, a expectativa de vida da população mundial poderia aumentar até 0,7 anos se o sedentarismo fosse deixado de lado. Como erradicá-lo é tarefa quase impossível, diminuí-lo 10% evitaria cerca de 533 mil mortes por ano.

Para aumentar a prática de atividade física, os pesquisadores sugerem uma mudança generalizada de mentalidade, além da criação de campanhas para alertar o público sobre os riscos da falta de atividade física, ao invés de lembrá-los somente dos benefícios da prática regular de exercícios.

Fonte: Unimed do Brasil